Arthur Lira “se vira nos 30” para regulamentar reforma tributária
Em meio uma queda de braços com o Palácio do Planalto e pressionado pelo Centrão, seu principal ativo de poder na Câmara Federal, Arthur Lira tem pouco tempo para atender tantas demandas internas e externas. No entanto, anunciou nesta quarta-feira (24) que, ao receber do governo a proposta de regulamentação, vai publicar um “calendário de […]
Em meio uma queda de braços com o Palácio do Planalto e pressionado pelo Centrão, seu principal ativo de poder na Câmara Federal, Arthur Lira tem pouco tempo para atender tantas demandas internas e externas. No entanto, anunciou nesta quarta-feira (24) que, ao receber do governo a proposta de regulamentação, vai publicar um “calendário de trás para a frente” para debate dos deputados. De acordo com Lira, “setores não contemplados pela reforma precisam ser atendidos”. A Xadrez perguntou à ex-secretária de Economia de Goiás, Cristina e Schmidt se é possível aprovar a reforma ainda este ano? “A minha impressão é fundamentada no que tenho ouvido nos bastidores político e econômico dos quais convivo, é que será aprovada neste ano. Acho que as coisas vão começar a correr agora”, garante ela. Cristiane afirma que o secretário executivo do Ministério da Economia, Bernardo Appy “alinhou com todos os secretários, estados e municípios no Confaz. Mesmo com os imbróglios, a gente está vendo uma boa vontade do Congresso com as pautas econômicas”. Cristiane acredita que Arthur Lira fará o maior esforço para aprovar a regulamentação em seu mandato. “Será o legado dele, inclusive cheguei a comentar isto com o governador Ronaldo Caiado quando ainda era secretária”.
“Lira quer eleger o sucessor”
Cristiane acredita que as discussões serão intensas com o setor privado e não mais com os governadores e prefeitos. “Lira será cauteloso politicamente, afinal, ele quer eleger seu sucessor e para isso vai evitar se indispor com seu eleitorado, ou seja, os deputados”. Outra avaliação de Cristiane é que, “desta vez, a briga vai ser dos setores privados que não têm exatamente uma alíquota reduzida, mas uma alíquota que não pode ser cobrada pelo IVA”.
Empresas e empregos
O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Joel Santana Braga, comemora o resultado de prospecção de empresas como John Deere, Mitsubishi Motors, WeiChai, Chint Brasil, Equiplex , Caoa Chery, Ambev e muitas outras que estão instaladas ou em fase de montagem no estado. “Um trabalho da SIC em parceria com toda a equipe do governador Ronaldo Caiado. Isto significa mais empregos”, ressalta Joel.
Recuperação judicial…
…do produtor rural será discutida na segunda-feira (29) no auditório da Escola Superior de Advocacia de Goiás (ESA/GO), com a participação de Renato Buranello, presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA). Também participam Andrea Grego, Superintendente Jurídica do Itaú Unibanco, Henrique Esteves, sócio-proprietário do escritório Alencar Lopes Esteves Sociedade de Advogados, além de juízes e advogados.
“Amargo e caro”
O assunto está na ordem do dia do agronegócio por conta dos problemas climáticos que ocasionaram quebra de safra em diversas regiões e do cenário econômico. Para o palestrante Renato Buranello, “o remédio da recuperação judicial é amargo, caro, longo, complexo e de resultado incerto”.
Alta do leite
Era esperado o aumento no preço do leite por conta da crise no ano passado. Muitos pecuaristas deixaram a atividade por conta das importações de leite em pó que inviabilizou a atividade no país como um todo, principalmente em Goiás. O resultado foi queda na produção pois o pequeno produtor abandonou a atividade devido aos altos custos.