O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é um dos candidatos que menos é conhecido nacionalmente, como as pesquisas apontam, mas as circunstâncias históricas podem levá-lo à presidência do Brasil.  

Caso se confirme, o Tarcísio de Freitas (Republicanos) não colocará o seu nome à disposição para a corrida ao Planalto. Pretende disputar a reeleição de São Paulo. Em suas declarações aponta que o seu candidato continua sendo o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que se encontra inelegível até 2030.  

O gestor paulista é o candidato com maior musculatura dentro da direita. Com a sua ausência, um vazio de representatividade toma o cenário político.  

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Desde a primeira vitória eleitoral do PT em 2002, o candidato adversário recebeu uma quantidade significativa de votos, que não foram personalistas – apesar de partidarista. No entanto, PSDB, hoje, é um partido que já é ‘carta fora do baralho’.  

Além disso, o sentimento antipetista cresceu de forma significativa no terceiro mandato de Lula (PT). Não da mesma forma que em 2018, mas considerável. O que pode representar uma força interessante para um antagonista. 

Os governadores da direita, que querem se candidatar, afirmaram que qualquer um que chegar ao segundo turno, será apoiado pelos demais.  

Um outro fator é a ausência de Bolsonaro. Lula foi eleito como um líder que atuava para salvar a democracia do seu rival. Ou seja, sem radicalismo de um lado, o petista perdeu o seu argumento principal.  

Logo, Caiado pode se tornar presidente da República, mesmo que não seja precisamente por suas características!