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sábado, 21 de dezembro de 2024
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Atenções de MDB, União e PL se voltam para Goiânia e Aparecida

A lista de desejos do União Brasil, MDB e PL é igual: conquistar o maior número de prefeituras no Estado, preferencialmente nos maiores colégios eleitorais

Ilustração: Takeshi Gondo

A lista de desejos do União Brasil, MDB e PL é igual: conquistar o maior número de prefeituras no Estado, preferencialmente nos maiores colégios eleitorais. Mas o foco primordial de ambos é vencer em Aparecida e Goiânia, dois municípios estratégicos para quem deseja disputar o governo estadual em 2026. Caso do vice-governador Daniel Vilela e do senador Wilder Morais, apontado como postulante a disputar o Palácio das Esmeraldas. Como líder do PL goiano, Wilder percorreu, nas duas últimas semanas, quase 50 cidades em carreatas e comícios.

Quanto ao governador Ronaldo Caiado, seu roteiro é reforçar os candidatos da base no interior, especialmente do MDB e União Brasil, seu partido. No entanto, Caiado dedicou especial atenção aos candidatos Sandro Mabel (União) em Goiânia e ao emedebista Leandro Vilela em Aparecida. Vencer na Capital do Estado teria sabor de vitória dupla, afinal, seria o primeiro governador a eleger um prefeito de seu partido. Quanto a Aparecida, uma vitória de Leandro Vilela corrobora o acerto de Caiado ao trocar o prefeito Vilmar Mariano, então no União Brasil, por Leandro Vilela. Nunca é demais frisar que o governador foi criticado por ter avalizado esta troca de candidatos.

Da mesma forma, caso Sandro Mabel vença a eleição em Goiânia, Caiado “pode ir para a galera receber o abraço” de bom enxadrista político. Porém, se perder em Aparecida e Goiânia, parte de sua estratégia para se apresentar como um líder nacional tende a sofrer críticas dos adversários, tanto à direita quanto à esquerda do espectro político.

Michelle ou Bia Kicis senadora

Nuvens negras pairam sobre o Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal. Não é prenúncio de chuvas, mas de cenário ruim para o governador Ibaneis Rocha (MDB). Como várias vezes registrado pela coluna, as aparições frequentes da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro nas cidades do Entorno e em Brasília sinalizam que ela pode ser candidata do partido a uma das vagas ao Senado. Outra hipótese aventada é a deputada federal Bia Kicis também se candidatar ao cargo.

Esquerda de olho

Caso ocorra de o PL pleitear uma das vagas ao Senado, a legenda se afasta do MDB e complica a vida da vice-governadora Celina Leão (PP), candidata natural da base governista. Se ocorrer, Ibaneis deve enfrentar a fúria da esquerda, que planeja eleger deputados federais, senador e governador. Essa ‘racha’ na direita favorece o PT e associados.

Izalci na rota

Para complicar a situação da base de Ibaneis, o senador Izalci Lucas trabalha 24h na rota de sua candidatura a governador. Se continuar na toada de marcha corrida em busca desse objetivo, dificilmente o PL terá como descartá-lo para se aliar a Celina Leão.

Fator Arruda

Outro personagem que tem sido muito requisitado para participar de reuniões de lideranças de centro-direita e direita é o ex-governador do DF, José Roberto Arruda. De acordo com pesquisas, ele ainda detém um considerável capital político a ser cultuado.

Resistência tucana

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, declarou quando assumiu o comando do partido que “estavam no fundo do poço, mas o poço tem mola”. Parece que a mola está emperrada. Os tucanos resistem à ideia de federação com outros partidos, como o PDT e o Solidariedade.

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