Nem as incertezas sobre se o PL vai apoiar a vice-governadora Celina Leão (PP) na disputa ao Governo do Distrito Federal em 2026 tira a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) do foco no Senado. Desde o lançamento de sua pré-candidatura a uma das vagas no dia 11, quando aproveitou o ‘vácuo’ deixado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que ensaiava voo nacional, Bia passou a marcar posição. Mas Michelle retornou ao leito natural e deve disputar o Senado ao lado do governador Ibaneis Rocha (MDB).

O problema é que o quadro político no PL está muito confuso e nem mesmo o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, sabe direito como a direita, o centro e os bolsonaristas vão se alinhar. Entretanto, para Bia Kicis, assim como todos os demais políticos sabem, os 10 meses que faltam para o primeiro turno do dia 4 de outubro são uma eternidade. “Muita água vai correr por debaixo dessa ponte”, ressaltam experientes políticos.

Enquanto isso, os bolsonaristas e a direita vão insistir na tese de que é “preciso eleger uma grande bancada de senadores afinados com pautas que restringem decisões monocráticas de ministros do STF”. Repetem em coro. Em conversas com aliados, Bia repete que respeita todos os seus futuros concorrentes numa alusão à amiga Michelle e ao governador Ibaneis. Mas insiste na seguinte tese: se o eleitorado do Distrito Federal acha que já está mais do que na hora de o STF voltar ao seu ‘quadrado’ constitucional, podem ficar seguros de que essa será a prioridade nº 1 de Bia Kicis, diz um aliado dela.

Na avaliação de bolsonaristas que a coluna conversou, enquanto o Supremo continuar a multiplicar seus desmandos como vem fazendo até agora, a economia não terá segurança jurídica. Somam-se às pautas caras ao bolsonarismo, como a anistia para os presos políticos do 8 de janeiro e a libertação do ex-presidente.

Revitalização do Serra Dourada
No café da manhã promovido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e a coordenadora dos programas sociais do governo, Gracinha Caiado, para a mídia goiana, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) anunciou que nesta quarta-feira (10) será apresentado o projeto de revitalização do Estádio Serra Dourada. “Vai surpreender muita gente pela transformação do complexo.”

Gracinha modesta
Durante sua fala no café da manhã no Palácio das Esmeraldas para a mídia goiana, a coordenadora dos programas sociais do Governo de Goiás, Gracinha Caiado, fez uma radiografia dos avanços conquistados na rede de proteção social. Ela aproveitou e pediu desculpas aos jornalistas por não ter atendido aos pedidos de entrevistas nestes sete anos. “Eu deixei essa tarefa para o governador e o Daniel porque são eles os protagonistas da gestão.” Modéstia à parte, Gracinha tem grande parcela de mérito na aprovação do governo Caiado.

Baixa no PSDB
Começa a revoada de lideranças partidárias sem mandato para outras legendas. Depois que a deputada distrital Paula Belmonte anunciou a filiação no PSDB do Distrito Federal, o ex-presidente da legenda local, Sandro Avelar, anunciou que pode se filiar ao MDB do governador Ibaneis Rocha. Ele é muito ligado politicamente a Ibaneis, de quem foi secretário de segurança pública e candidato a deputado.

Natal do Cerrado
O prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo (PSDB), inovou ao decorar a cidade com o projeto ‘Natal do Cerrado’. A programação neste ano promete transformar a cidade em um grande cenário de encantamento, luz e integração entre comunidade e turistas. O evento se estende até 6 de janeiro, reunindo quase 30 atrações gratuitas, incluindo desfiles, apresentações musicais, espetáculos teatrais, dança, corais tradicionais e a aguardada chegada do Papai Noel.

Marconi em Goianira
Nesta sexta-feira (12), a cidade de Goianira recebe o pré-candidato do PSDB Marconi Perillo para mais uma rodada de conversas com apoiadores. Segundo seu fiel escudeiro e ex-prefeito de Sanclerlândia, Itamar Leão, que também busca apoios para conquistar uma vaga na Câmara Federal, “Marconi está super motivado e quer percorrer todos os 246 municípios goianos no resgate da boa política”, diz Itamar.

Pode isto, STF? – O colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, informa que a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF, Alexandre de Moraes, tinha um contrato com o Banco Master de R$ 3,6 milhões por mês, por 36 meses, iniciando em 2024.