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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Birra de Lula, Trump e Bolsonaro já faz goiano perder dinheiro

Nilson Gomespor Nilson Gomes em 23 de agosto de 2025
Foto Lula Marques ABr
Foto Lula Marques ABr

Parece que nada existe de mais importante no mundo que as rusgas dos políticos. E não existe mesmo se o caso for o do tarifaço oriundo da briga entre Lula, Donald  Trump e Jair Bolsonaro. Caem as vendas para o exterior, sobretudo os Estados Unidos. Fábricas já começam a dar férias coletivas. Deve afetar diretamente todos os setores da economia. Tudo isso por culpa de três egos maiores que os cérebros. De birra, um não liga pro outro e nenhum liga para a quebradeira dos empreendedores.

 

O Brasil, e Goiás é a regra, vive de commodities – mercadorias sem rastro de indústria. São 130 municípios goianos recebendo royalties da mineração, alguns deles dependem de exportar o que arrancam do solo. Vivem a expectativa de a China e a Europa absorverem o que os norte-americanos refugarem – tudo é tão certo como e 2 e 2 são 5. Ninguém vai recusar as terras raras (e Minaçu, no Norte do Estado, tem quatro das 17), mas existe competição em produtos como ferro e carne – não a de frango, que os EUA quase não levam daqui, melhor para Itaberaí, Pires do Rio e Rio Verde, com milhares de empregos na avicultura.

 

Os chineses podem fazer o contraponto com os americanos não por questões ideológicas, mas por interesse nesta terra mais garrida. Com suas quinquilharias, desejam conquistar o coração brasileiro já dominado por Hollywood – não o cigarro, mas a dos filmes. Pequim quer as terras raras. Poucos lugares do planeta têm. Goiás, sim. Então, Minaçu está livre. Faltam os outros 129.

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