Bolsonaristas miram eleição de prefeitos para reforçar 2026

O presidente eleito Inácio Lula da Silva (PT) ainda nem tomou posse, mas as articulações para a próxima disputa eleitoral em 2024, quando muitos prefeitos vão tentar a reeleição e outros tantos, reeleger sucessores, o que mais se vê são articulações em busca de aliados. As conversas entre a maioria dos prefeitos goianos que apoiaram a reeleição de Jair Bolsonaro (PL), são de avaliações. Alguns deles, afiaçam que nos próximos dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá muita dificuldade para manter sua popularidade em alta. Assim, é bom ter uma boa relação com bolsonaristas, principalmente os que estão “pintados para a guerra”. De fato, o Brasil real mora nos municípios e os problemas também, por isso ninguém quer se indispor, nem com bolsonaristas e muito menos com o denominado “campo de esquerda”. É com esse quadro que bolsonaristas contam para conquistar o maior número de prefeituras, tendo como apoio, um Congresso conservador e as “feridas expostas deixadas pela eleição de 2022”. Se não cassarem seus direitos políticos, Bolsonaro deseja voltar a disputar a Presidência da República em 2026.

Apoio de Bolsonaro

Embora oficialmente não tenha se dirigido aos bolsonaristas sobre o futuro, Jair Bolsonaro (PL) tem emitido sinais que vai atuar como líder de oposição ao governo Lula. “Bolsonaro será, a partir de agora, o que Lula foi em relação ao governo dele”, conta um prefeito goiano que pediu anonimato. De fato, Bolsonaro tem dito que será um “general eleitoral a favor dos candidatos a prefeitos de direita e centro-direita em 2024”.

Fidelidade bolsonarista

É consenso entre deputados bolsonaristas que o embate no Congresso vai ser “pauleira pura”. Eles temem que o poder do “toma lá dê cá”, não seduzam deputados e senadores eleitos por conservadores e a direita, permaneçam leais aos eleitores que votaram neles.

Bolsa cai, dólar sobe

Pressionado pela queda das ações da Petrobras e Banco do Brasil, que caíram até 4%, o Ibovespa encerrou o pregão nesta segunda-feira (7) em baixa de 2,4%. Cautelosos, investidores esperam um sinal de como será a composição da equipe econômica do governo Lula (PT): liberal ou fura-teto.

Extrema pobreza

Durante a campanha, o que mais se ouviu e os jornais estavam em manchetes, era que o País tinha mais de 20 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza. Passada a eleição, o Relatório do Banco Mundial divulga que a pobreza do Brasil caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980. Vai entender.

Naçoitan se desculpa

No calor do embate, recomenda-se mais temperança e menos pé na jaca. Essa é a constatação que o prefeito de Iporá – conservador raiz –, Naçoitan Leite descobriu após o polêmico vídeo em que, logo após o resultado do segundo turno gravou atacando a lisura do pleito, Lula e o ministro Alexandre de Moraes.

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Diante da repercussão nacional, ele publicou nesta segunda-feira (7), uma nota se desculpando. “Independente da forma como converso, peço sinceras desculpas ao Excelentíssimo Ministro, Alexandre de Moraes que, de forma correta, conduziu o processo da maior eleição eletrônica do planeta”.