Coluna

Bruno Peixoto aprendeu a jogar o xadrez político e faz acontecer

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 10 de junho de 2023

Amado pelos apoiadores de suas ideias, ignorado por poucos e criticado pelos adversários, mas sempre vencendo os desafios impostos pela trajetória política que escolheu. Esta é a definição mais próxima do presidente da Alego, Bruno Peixoto (União). Ninguém nega, até os adversários, que ele é um vencedor e sabe trafegar no serpentário político sem ser picado pelas cobras venenosas. Como líder do primeiro governo de Ronaldo Caiado (União), aprendeu a jogar xadrez político nos bastidores ao invés de dama. Basta um pequeno recuo no tempo para entender como ele costurou sua eleição para a presidente da Mesa Diretora da Alego. Quando perceberam, já era tarde e fez acontecer. É com este mesmo espírito de guerreiro focado no objetivo, que ele vê o “cavalo encilhado na sua porta”, pronto para galopar rumo à disputa pela Prefeitura de Goiânia. Ah, mas ele foi eleito para ser deputado, dirão adversários e críticos de plantão. Onde está escrito que ele não pode disputar outro cargo no Executivo? Bruno conhece a cidade e percebeu que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), por mais bem intencionado que seja, deixou a classe média goianiense desamparada e tem dificuldades para dialogar com este estrato social influente em Goiânia. Isto não significa que Rogério está descartado, pelo contrário, é um adversário duro para ser derrotado, mas Bruno, como dizem seus amigos, é moldado nos desafios. Ele não é o personagem de Hamlet, de Shakespeare, mas pode viver o drama de ser ou não ser candidato a prefeito de Goiânia, ou continuar presidente da Alego, eis o único obstáculo no seu caminho: ele mesmo.

Escritório político no Entorno

Tudo pode mudar, mas como o seguro não morreu de velho, o projeto político de Bruno Peixoto continua sendo a disputa para deputado federal em 2026, mas vai que a candidatura a prefeito de Goiânia pega voo. Enquanto isso, ele inaugura em Cidade Ocidental, no dia 18 de junho, a partir das 9h30, seu escritório político do Entorno.

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Em boca fechada…

… não entra mosca, nos ensinavam os mais antigos, mas parece que o deputado estadual Amauri Ribeiro (União) não teve essa lição em casa. Conversou muito sobre as manifestações de 8 de janeiro e agora enfrenta o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

“Eu também”

Ao declarar publicamente que “eu também deveria estar preso”, se referindo à  ajuda aos manifestantes dos protestos de 8/1 e em sinal de protesto pelas prisões autorizadas por Alexandre de Moraes, Amauri “cutucou a onça com vara curta”. Sem contar o destempero verbal ao autointitular-se “terrorista”.

Lula se rende

Caiu a ficha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao perceber que precisa aproximar-se urgente do agronegócio ou seus projetos enviados ao Congresso podem ser derrotados.

Os 300 de Lupion

Dos 513 deputados federais na Câmara, 300 são ligados ao agronegócio e fazem parte da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Nem todos votam de “porteira fechada” com o líder e presidente, Pedro Lupion (PP-PR), mas desequilibra qualquer votação se forem contra. (Especial para O Hoje)