O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), utiliza-se das prerrogativas do cargo, e consequentemente gasta recursos públicos, para fortalecer o seu projeto político para 2026. Próximo do fim do seu mandato como deputado estadual e da presidência da casa legislativa, tem orquestrado eventos para estruturar seus planos. 

Em um intervalo de menos de sete dias, Bruno reuniu os deputados estaduais de várias assembleias de outros estados e vereadores de diversas câmaras municipais de Goiás. Com isso, objetiva mostrar que é indispensável na chapa majoritária da base caiadista. No mundo perfeito, a vaga de vice de Daniel Vilela (MDB). O problema, no entanto, é a falta de confiança de Caiado e do próprio Daniel em seu nome. A questão é que ele está sabendo deste fato. Quer se tornar uma escolha inevitável.  

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Caso fracasse, essa movimentação não será um esforço desnecessário. Servirá para chegar com prestígio, como um dos deputados federais mais bem votados, ao Congresso Nacional. É urgente para ele não ser um parlamentar de ‘baixo clero’. Para isso, irá se empenhar ao máximo até as eleições gerais. Aos olhos dos observadores atentos, Bruno quer ser mais conhecido em Goiás e, até mesmo, nas outras regiões do Brasil. Desse modo, busca protagonismo como um recado para o União Brasil – partido que faz parte. Para que, de uma forma ou de outra, seja personagem de destaque.  

Um dos pontos centrais do incômodo que anda causando não é o fato de ser um político com projetos políticos, mas de utilizar a Alego para atingir os seus objetivos.