Bruno Peixoto não conseguirá nada dentro da chapa majoritária


Um dos representantes com maior a capilaridade política não tem a confiança dos governistas para ocupar a chapa majoritária das eleições gerais de 2026.
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), é um dos deputados estaduais com a maior quantidade de meios do estado.
Com mais de 5 mil comissionados na Alego, possui uma das ferramentas mais utilizadas no meio político: o cargo. Dessa forma, mantém ativa a mobilização de sua campanha de uma forma indireta e legal.
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De outro modo, durante a campanha, tem, à sua disposição, um número elevado de pessoal para cumprir a sua agenda eleitoral.
O fato tem sido denunciado com um certo zelo pela imprensa local. No entanto, nos bastidores, é o assunto com maior recorrência quando se refere ao atual presidente da Alego.
Uma vez que a organização da chapa vai se concretizando: Daniel Vilela (MDB), governador; Gracinha, Senadora; o indicado do PL para a segunda vaga ao Senado; além de outros nomes que podem compor a chapa, ex-prefeitos, Pedro Sales… “Bruno” não aparece em momento algum nessas discussões.
Um dos discursos mais recorrentes nos bastidores é que o parlamentar não tem projeto coletivo, apenas o projeto pessoal. Isso dificulta a confiança por parte dos governistas.
Dito de uma forma mais simples, o Bruno só pensa no Bruno. E isso se trata de uma fama que o persegue mais rápido que ele pode correr.
Carismático e capaz, para conseguir uma vaga na majoritária, precisa mudar essa visão… mas será que dá tempo?