Bruno Peixoto deseja renovar a Assembleia apenas com vereadores e ex-prefeitos seus aliados. O trato é quem dentre eles tiver mais sucesso nas urnas presidirá o Legislativo. O brunismo confia em exatamente nenhum dos deputados estaduais de agora, que não obedeceriam às suas ordens depois de outubro próximo. Dispondo de bancada exclusivamente sua, forçaria sua candidatura majoritária em 2030. Bala o brunismo tem demais: ao indicar a vice de Sandro Mabel, ganhou o ônus da gestão impopular, porém encontrou mais um cofre gordo para abastecê-lo com cargos. É tanto cargo que a Alego consegue ver calamidade na Prefeitura de Goiânia.

Bruno foi pré-candidato a prefeito, mas Ronaldo Caiado matou o mal pela raiz quadrada, 1º) porque se ele perdesse seria ruim para o governo, 2º) e se ganhasse seria péssimo para a cidade. Agora, além de um Alego de novatos, os planos dos brunistas são: 2026 – ser o deputado federal mais votado da história de Goiás; 2030 – enfrentar Daniel Vilela para a única vaga ao Senado ou Caiado na eventualidade de, não sendo presidente da República, pretenda voltar ao Palácio das Esmeraldas.

Brunistas e brunetes contam com a impunidade total. Acham que o Ministério Público e seu Conselho Nacional (o CNMP) têm mais o que fazer além de (o 1º) oferecer denúncia pelas malfeitorias cometidas na Assembleia com gastos como o Deputados Aqui e (o 2º) tomar providências contra quem não vê a central de absurdo em que transformaram a Alego. 

É, a única esperança é o procurador-geral de Justiça, Cyro Terra, dar um presente de Natal a Goiás: colocar o Gaeco na cola das asas de AeroBruno.