Quinta-feira, 28 de março de 2024

Coluna

Cachoeira articula retorno de bancada na Assembleia Legislativa

Publicado por: Fabianne Salazar | Postado em: 12 de setembro de 2018

O próximo governador de Goiás, seja ele quem for o eleito na eleição de outubro, terá de pedir a benção do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pela governabilidade na Assembleia Legislativa a partir de 2019. Isso porque apuração exclusiva de O Hoje aponta que está em curso a estruturação de candidatos para a formação, de modo mais consolidado, de bancada ligada ao empresário. A prioridade é construção de grupo com pelo menos seis deputados, com reeleição de quatro atuais e a eleição de outros dois. Todos, não por acaso, esbanjam pelo interior para convencimento rápido de prefeitos e lideranças por meio de investimentos junto a cabos eleitorais em gasto que não é percebido pela Justiça na prestação de contas. Com a palavra o Ministério Público Eleitoral. Cachoeira, que cumpre pena no regime semi aberto, acompanha os aliados, mas delega a dois interlocutores a coordenação direta. Desde a Operação Monte Carlo, em 2012, o bicheiro não reativava a influência política. Aguarde os próximos capítulos. 

Nova campanha

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Em carta lida ontem em Curitiba, o ex-presidente Lula tratou de forma mais explícita o apoio a seu possível herdeiro político, Fernando Haddad. Lula confirmou que o ex-prefeito de São Paulo é seu escolhido na corrida pelo Planalto.

Fora!

Lula pede votos para Haddad e aponta que o ex-ministro da Educação “está pronto” para retomar o projeto para o país. O ex-presidente foi Barrado pelo TSE, enquadrado na Lei da Ficha Limpa.  

Três décadas

A comparação da última pesquisa presidencial do DataFolha com os números do mesmo período na campanha de 1989 é interessante. Collor liderava com 25% e 10 pontos de frente contra Brizola (PDT), Lula (PT) e Covas (PSDB), então empatados.

Parece, mas não é

Hoje, o “outsider” é Jair Bolsonaro (PSL) contra candidatos do PDT (Ciro Gomes), PT (Fernando Haddad) e PSDB (Geraldo Alckmin). A diferença é que Collor, que venceu aquela eleição no segundo turno, não tinha metade da rejeição do atual líder (43%).

Centro comercial

A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) promove a partir de sexta-feira (14) sabatinas com os três candidatos ao governo com maior pontuação nas pesquisas. Intenção é ouvir as propostas, sempre no auditório do Hotel Mega Moda, às 9h.

Ordem

O primeiro será Daniel Vilela (MDB), seguido por José Eliton (PSDB), no dia 21, e Ronaldo Caiado (DEM), dia 28. “O que pensam sobre política econômica, empregos, incentivos para o comércio e a segurança”, destaca Jairo Gomes, presidente da AER44.

Conclusão

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) realiza nesta sexta-feira (14), na Asmego, o encerramento do ciclo de Encontros Regionais, que levaram orientações às gestões municipais por todo o estado. Início às 7h.

Presenças

A manhã de debates contará com palestras da ministra do STJ, Laurita Vaz, do advogado especializado em Direito Tributário, Luiz Cláudio Allemand, e do professor da USP, Clóvis de Barros Filho. Inscrições gratuitas pelo www.tcm.go.gov.br 

Temer inicia transição 

O presidente Michel Temer (MDB) iniciou a transição de seu governo para o próximo presidente, ao receber ministro da Casa Civil e coordenador do processo transitório, Eliseu Padilha, além de quatro técnicos do ministério e sua chefe de gabinete, Nara de Deus. Cada ministério faz uma prestação de contas no sistema que reúne todas as informações da gestão, o ‘Governa’. O relatório de transição traz um inventário de toda a administração direta e indireta do atual governo, uma relação do que foi feito e do que está previsto para a execução orçamentária de 2019. “Disse o presidente que a transição deve ser processada com o maior espírito republicano e a plena disponibilidade do governo atual ao novo governante, independentemente de quem seja”, afirmou Padilha após a reunião. A transição presidencial é regida por uma lei e um decreto. A partir do segundo dia útil após a eleição, são criados 50 cargos especiais de transição governamental, indicados pelo presidente eleito. Estas pessoas devem ser exoneradas até dez dias após a posse do novo presidente. 

Curtas 

Dados cruzados – A Justiça Eleitoral trabalha com cruzamento de dados junto à Receita Federal e TCU para detectar delitos no financiamento de campanhas.

Casos  – As doações podem ter origens suspeitas, como pessoas beneficiárias de programas sociais, o que implicar na perda do benefício recebido pelo doador.

Indústria –A fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos e de veículos automotores, sustentaram o crescimento (1,4%) da indústria no Estado, segundo o IBGE.