Cada um por si e ninguém pelo plano de Michel Temer
Nos bastidores, a reação dos presidenciáveis de oposição que pretendem conquistar a presidência da República, são cautelosos sobre a proposta do ex-presidente Michel Temer (MDB) que busca redefinir a direita brasileira. Os nomes até agora ventilados, Ronaldo Caiado, da Federação Progressistas (UP-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG), vão seguir em busca de viabilidade junto ao eleitorado brasileiro. Permanece como incógnita, Tarcísio de Freitas (REP-SP) que, por ora, foca na gestão. Registra-se que o Centrão bate bumbo para dizer que essa ideia de Temer não levanta voo, e que ainda é cedo para definir uma única candidatura.
Nessa altura das tensões entre o bolsonarismo, STF e o lulopetismo, os caciques das principais legendas de centro-direita, focam em aumentar a capilaridade nacional, seja por meio de federação ou fusões. Essa busca pelo fim da hegemonia entre a direita liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o PT do presidente Lula, não se dará agora. Avaliam que isso deve ocorrer após o resultado do julgamento de Bolsonaro no STF. Portanto, qualquer arranjo em busca de um único nome sem a participação de Bolsonaro, favorece a reeleição de Lula, mesmo com a alta rejeição de seu governo.
Diante desse quadro, os presidenciáveis preferem seguir em busca da viabilidade de suas candidaturas, ou seja, cada um por si e ninguém pelo plano de Michel Temer. Enquanto isso, o Centrão mantém um olho nos pré-candidatos e outro em Lula. Até meados de 2026, decidem em qual candidatura vão embarcar. Isto sem desgrudar dos passos de Bolsonaro, tendo como estratégia, conversar com todo mundo e não abraçar ninguém.
Motta quer sair da polarização
Em sua palestra no no encerramento do “brazilian week”, em Nova York, o presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (REP-PB), discorreu sobre o momento político do Brasil. Chamou a atenção dos presentes, seu apelo para que os congressistas deixem as pautas que consomem tempo e não colaboram em nada com o País. Criticou a polarização entre bolsonarismo e lulopetismo. “Não podemos viver em uma polarização política radicalizada que faz, muitas vezes, termos um gasto de energia com assuntos que, ao final do dia, não produzem absolutamente nada”.
Caiado de volta
O governador Ronaldo Caiado deve retornar a Goiânia nesta quarta-feira (14) após participar do “brazilian week”, em Nova York. Na agenda, compromissos administrativos e a retomada dos contatos políticos com lideranças nacionais.
Pode isso?
A elite do andar de cima da política brasileira continua a toda velocidade. O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), mexeu os ‘pauzinhos’ para transferir o sobrinho, preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas, para uma melhor acomodação em uma sala no Comando-Geral da Polícia Militar.
Gaguim do bem
Dois projetos do deputado federal, Carlos Gaguim (UB-TO) foram aprovados na Comissão de Saúde da Câmara: oxigênio medicinal no Brasil e o uso racional da água. “A gestão estratégica do oxigênio é uma medida de prevenção que pode salvar vidas e o país precisa estar preparado para futuras emergências de saúde”.
Títulos à direita
A Comissão de Cultura da Câmara de Goiânia aprovou 20 projetos que concedem título de cidadão goianiense a diferentes pessoas na manhã de terça-feira (13). Entre os homenageados estão os deputados federais Ricardo Salles (Novo-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o prefeito de Palmas Eduardo Siqueira Campos (Podemos-TO).
Até Luxemburgo
Até o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo (Podemos) está na lista daqueles que podem receber o título de cidadão goianiense. Para isso, o plenário da Câmara de Goiânia precisa aprovar os projetos de decreto legislativo em votação única.