O governador Ronaldo Caiado fez pesquisas e elas mostraram que Goiânia precisava de gerente. Tentou com Jânio Darrot, ex-prefeito de Trindade e empresário bem-sucedido graças a seus méritos e esforços, sem herdar. O grupo não ficou satisfeito. Então, tirou da aposentadoria Sandro Mabel, herdeiro de uma fábrica de bolachas, um ex-deputado federal de quem discordava 100%, mas vai que talvez fosse palatável. 

O aval do governador foi tudo de que Mabel precisava para ser eleito. O vencedor foi Caiado, que pôs em seu lugar Mabel, que até hoje não sabe seu lugar. Porém, a vitória foi a única alegria que Caiado teve com o desaposentado. Desde que assumiu a prefeitura da Capital, optou por brigar, inclusive verbalmente partiu para cima do próprio padrinho, durante audiência virtual com outros 239 prefeitos. Muita gente sente saudades de Iris Rezende, porém ninguém mais que Caiado. 

Até agora, Mabel não demonstrou ter um plano de ação para cada área. E são muitas. Só que cuida de exatamente nenhuma. Passa o tempo inteiro brigando com vereador, demitindo secretário, se enroscando com a Câmara, com lixo, com CEI. Em vez de tornar a cidade mais permeável, para evitar enxurradas e inundações que matam pessoas, está plastificando as já poucas áreas de chão entre as vias de asfalto. 

Goiânia quer inteligência artificial nas escolas, não grama artificial nas ruas. Uma gestão que resolve apenas no TikTok só pode ter à frente alguém com dois únicos neurônios, o Tico multa e o Teco chama vereador de “despreparado”. Em seguida, o mesmo parlamentar criticado o derrota duas vezes. Já que Mabel não quer o cargo, a tenente-coronel Cláudia poderia assumir, pois Goiânia continua precisando de gerente.