As pesquisas para presidente da República não têm sido generosas com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), embora seja tão preparado tecnicamente como a maioria dos pré-candidatos a presidente da República. Em nível de preparo político, está muito acima dos concorrentes. Basta acompanhar suas aparições na TV, entrevistas e participações em seminários para constatar essa vantagem. No entanto, não depende só de mídia impressa, aparições em rádio, TVs e post em redes sociais. O voto está na patuleia do andar de baixo da pirâmide social. O fato é que, mesmo bem avaliado nacionalmente e em Goiás como gestor público, ter colocado o Estado no topo do ranking em educação, segurança, geração de empregos, entre tantos outros, não consegue avanços significativos na intenção de votos na corrida ao Palácio do Planalto.

Observadores mais atentos avaliam que o governador de Goiás precisa conquistar as massas, tarefa que muitos julgam ser desafiadora, isto porque o Estado tem apenas 3% do eleitorado. Para piorar, no Congresso, os parlamentares goianos nunca ocupam a tribuna para defender sua candidatura. Sem uma repercussão política e com seu partido com um pé no governo Lula e outro no barranco, ele praticamente caminha sozinho.

O respiro é que seu amigo e presidente do União Brasil, Antônio Rueda, anunciou o desembarque do governo Lula em breve, mas não disse que vai apoiar Caiado, ou seja, não melhorou em nada. Nessa toada, vai continuar comendo poeira de Ratinho Júnior, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema. Soma-se aos desafios o tempo que conspira contra o governador goiano. Além disso, precisa alcançar pelo menos dois dígitos na intenção de votos. Se não conseguir, seu apoio ao candidato da base caiadista, Daniel Vilela tende a perder tração e contribuir para o adversário, Marconi Perillo (PSDB), aumentar os ataques à gestão dos dois.

PSB em Goiás só existe na mídia

Pouco ou quase nada se ouve falar no PSB de Goiás, a não ser vez ou outra que algum jornal ou blog procura o presidente da legenda no Estado, o ex-deputado federal Elias Vaz, para ele dizer o de sempre: “O partido vai surpreender com nossa nominata para deputado federal”. Por enquanto, ninguém, além de Elias Vaz, sabe quem são essas figuras.

Sombra de Bruno

O que se ouve pelos cantos dos gabinetes de lideranças com mandato é que a sombra do presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil), paira sobre o PSB goiano. Especula-se que Bruno tenta costurar uma aliança da legenda com o MDB de Daniel Vilela. A conferir.

Panda no sol

A queixa do ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Aparecida pelo PSB, Willian Panda, é um poço de mágoas com o partido que, segundo aliados de Panda, teria deixado Panda o PSB ao “deus-dará” sob o sol de agosto. Ele deve migrar para outra legenda, certamente na base do prefeito Leandro Vilela (MDB).

Paulo Vitor no O HOJE

O presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Jaraguá, Paulo Vitor Avelar (União Brasil), visitou o Grupo O HOJE, sendo recebido pelo editor geral, José Allaesse. Vitor falou sobre vários assuntos em sua entrevista no canal de streaming do O HOJE. Contou sobre os avanços em sua gestão em Jaraguá e os desafios que os prefeitos têm enfrentado devido à crise de recursos aos municípios. Confira trechos da entrevista na página 5.

Ciclos do MDB

A Fundação Ulysses Guimarães, do MDB, promove desde março um ciclo de debates com o objetivo de “o Brasil precisa pensar o Brasil”. Os debates ocorreram em 15 cidades. Brasília foi a segunda cidade a promover o encontro organizado pelo presidente da Fundação Ulysses do DF, ex-deputado federal Tadeu Filippelli.