Coluna

Caiado não é árbitro e sim ponte do processo eleitoral

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 05 de fevereiro de 2024

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) fundamenta sua gestão em três pilares: equilíbrio fiscal sem o qual não tem como investir em educação, segurança, saúde e rede de proteção social, apoios políticos nos variados segmentos da sociedade e, sobretudo, liberdade de expressão. Estes são os conceitos macros de seu projeto nacional, mas antes, tem que passar pela consolidação de se sua liderança na eleição municipal em 6 de outubro. O governador tem mantido um distanciamento das querelas nos municípios, principalmente em Goiânia, espécie de caixa de ressonância da política no estado. Pode-se até não concordar com seu estilo rude em contrapor seus adversários, ou mesmo ponderar com os aliados, mas não tem como negar que ele é um homem democrático e do diálogo. São estas qualidades que, de certa forma, a maioria dos operadores da politica e seus atores, acabam por ‘empurrar’ seus projetos pessoais sem estabelecer uma linha de conduta equilibrada. O episódio recente da entrada em cena do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB) na corrida para prefeito em Goiânia, tragou o governador Caiado para o redemoinho de uma disputa paroquial da qual ele não é o personagem central, quando muito, um árbitro que ajuda equilibrar o jogo evitando ‘caneladas’ políticas. Envolver o governador como “o líder que impõe” o nome da A ou B na disputa eleitoral, seja em Goiânia ou em qualquer outra cidade do Estado, não ajuda na continuidade do projeto do grupo Caiado-Daniel em 2026. No caso do governador, ele precisa de todas as siglas aliadas para consolidar sua pré-candidatura a Presidente da República em 2026, assim como o vice, Daniel Vilela, na conquista do governo.

Mangão, o líder suprapartidário

Poucas vezes se viu uma movimentação tão grande de lideranças políticas, comunitárias e empresariais em Novo Gama como neste sábado (3). Não era nenhum evento partidário, mas o aniversário do prefeito Carlinhos do Mangão (PL). “O Mangão, não é só um dos prefeitos mais bem avaliados do estado, mas sobretudo, um exemplo de gestor que o PL tem como referência em Goiás e que serve de exemplo ao País”, disse o senador e presidente do PL em Goiás, Wilder Morais.

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Destaques da festa

Entre os convidados, o líder do governo de Ronaldo Caiado na Alego, Wilde Cambão (PSD), prefeitos de Valparaíso e presidente da Amab, Pábio Mossoró (Mossoró), de Cristalina, Daniel Sabino Vaz (União) vereadores, lideranças de Brasília e amigos do futebol.

Insegurança Rio

Enquanto em Goiás o cidadão em qualquer município e na Capital se sente seguro devido a atuação das forças de segurança, principalmente, da PM, no Rio de Janeiro, um dos cartões postais da Praia de Copacabana, a estátua do poeta e escritor Carlos Drummmond sentado num banco na calçada, teve os óculos roubados mais de 10 vezes.

Reforço ao turismo

Embora atrasado, merece registro o pacote de pacote de investimentos de R$ 546 milhões para a cultura e fomento ao empreendedorismo em regiões turísticas do estado, lançado na quinta-feira (1º). O anúncio foi feito pela coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado.

Brasi Júnior

Caminham para o afunilamento os nomes dos pré-candidatos a prefeitos de Formosa, Entorno de Brasília e porta de entrada da região nordeste goiano. A favorita na corrida continua sendo a Delegada Fernanda, mas não conseguiu formar um grupo. Em contrapartida, o empresário Brasil Júnior se movimenta e amplia seu grupo de apoio, sinal que a polarização pode ser entre ele e a Delegada Fernanda.