Coluna

Candidatos articulam alianças para 2024 dentro da base caiadista

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 17 de abril de 2023

A convenção do União Brasil no sexta-feira (14), em Goiânia, serviu como prévia da consolidação da força política do governador Ronaldo Caiado neste inicio de segundo mandato. Lideranças como deputados, prefeitos, vereadores e pretendentes a disputar cargo eleito em 2024, se acotovelavam no corpo a corpo para estar mais próximo do governador. Mais do que um “encontro partidário” da base governista, foi oportuno para prefeitos e lideranças apalparem o clima motivacional do União Brasil. Muitas conversas entre prefeitos que vão disputar a reeleição e os que não podem voltara às urnas, mas precisam eleger seu sucessor para consolidar sua força política no município a que pertence. O sincretismo partidário entre legendas, tendo como ponto de convergência o União Brasil, MDB, SD, Republicanos entre outras, sintetiza a consolidação ao entorno de Caiado. Essas lideranças vão buscar a união entre as duas principais siglas: UB e MDB e atrair outras legendas como PP, Republicanos, PSD, PDT, SD entre outras. Os dois partidos serão o núcleo de convergência na composição de chapas nos municípios, mas sem provocar racha na base. É uma engenharia política complicada, mas pode evitar os erros do passado onde a divisão favoreceu o adversário mais fraco politicamente. O caso concreto e que serve para simbolizar a disputa eleitoral de 2024, é Valparaíso onde o prefeito Pábio Mossoró (MDB), dividiu sua base entre seu partido e o UB. A ideia é que, quem estiver melhor avaliado, será escolhido cabeça de chapa e o outro, vice.

‘Briga’ Pacheco e Lira sobra para Lula

Corre risco de ficar só na promessa de campanha – pelo menos por agora –, o reajuste do salário-mínimo e a isenção de Imposto de Renda de até dois salários. A ‘briga’ entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) pode caducar a Medida Provisória de Lula e não ser efetivada.

Continua após a publicidade

Toma lá dá cá

Um alerta para os vereadores e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz: o goianiense e o goiano de um modo geral, percebe que a crise política entre os vereadores e o prefeito tem nome: cargos na prefeitura em troca de apoio. Ou seja, o toma lá dá cá.

Todos perdem

O “escândalo da Comurg” como querem os vereadores, não vai ajudá-los na conquista da reeleição e se continuarem a ‘sangria’ do prefeito, só favorece aos que desejam a vaga de ambos em 2024.

Alma e carisma

Por sua vez, Rogério Cruz precisa reavaliar politicamente sua relação com os cidadãos. Falta alma e carisma nas suas falas, ingredientes fundamentais para conquistar mentes e corações na política.

Olha a encrenca

Um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) pode melar os planos de Lula em mexer no Marco do Saneamento. Projeto do deputado Fernando Monteiro (PP-PE), aliado de Lira, propõe suspender os efeitos do decreto de Lula que altera o que foi aprovado depois de anos em discussão.

Subsídio do transporte

Uma das barreiras que pode atrapalhar a unificação do transporte urbano entre os municípios que fazem fronteira com o DF, é o subsídio para unificar as tarifas. Só para efeito de comparação, o GDF desembolsou em 2022, R$ 892 milhões.