Na política, nem sempre o que parece é, ou, dependendo das circunstâncias, pode haver mudanças de rota no que foi combinado. É o caso do senador Izalci Lucas (PL-DF) que deixou o PSDB sob a garantia que seria o candidato a governador pelo partido, em 2026. Desde a eleição de 2022 que ele trabalha para viabilizar seu nome, mas até agora, a cúpula do PL faz cara de paisagem quando o assunto é “abraçar Izalci”.

Diante dessa falta de entusiasmo com a candidatura do senador, o atual titular da cadeira de governador, Ibaneis Rocha (MDB), nada de braçadas e anaboliza a candidatura de sua pupila e vice-governadora, Celina Leão (PP). Izalci, até o momento, não representa uma ameaça a este favoritismo. Para piorar a situação, Ibaneis e Celina tentam costurar uma aliança com o PL, no entanto, esbarra no fato de que o Republicanos reivindica a vice e deve fechar uma federação com o MDB.

Diante de um quadro tão adverso, Izalci vai ter que se contentar em disputar uma vaga de deputado federal. Esse assunto é tabu junto aos seus apoiadores. “O senador não abre mão da disputa ao GDF”, conta aliados. Acontece que, mesmo havendo uma mudança nesse sentido ao cravar uma chapa puro sangue, Izalci governador, Bia Kicis e Michelle Bolsonaro para o Senado, é algo que o governador Ibaneis Rocha e Celina Leão não querem. Além de ameaçar a eleição para o Senado de Ibaneis, Celina ficaria com seu eleitorado bolsonarista e evangélico dividido. Nesse momento todos roem as unhas.

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Regulação ou censura?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com uma ideioa fixa para regular as plataformas digitais. De acordo com entrevistas da primeira-dama, Janja da Silva, o modelo ideal é o chinês. Só tem um probleminha: o Congresso não aprova nenhum projeto que cerceia a liberdade de expressão. As redes sociais são um dos meios mais populares para se expressar contra ou a favor dos governantes de plantão. Será um embate difícil no Congresso.

Michelle no ataque

Vídeo de Michelle Bolsonaro que circula nas redes sociais, mostram um discurso de oposição vigoroso e assertivo sobre censura nas redes sociais e a corrupção que resiste ao tempo. “Eles gostam de mentir e destruir reputações. Eu fui vítima dessa turma que me acusaram durante um ano de ter furtado movei do palácio”, diz Michelle.

Centrão olha longe

O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda não mira só no governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, Ronaldo Caiado. Ele, Ciro Nogueira (PP) e Arthur Lira, articulam lançar um nome da federação como candidato a vice ou presidente da República, além de Caiado. Rueda explica que o nome precisa ter densidade eleitoral. E Caiado?

Por falar em Caiado

O presidenciável goiano fez uma rasante nesta quarta-feira (28), na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Caiado vai conferir de perto a votação da PEC da Segurança e não vai estar sozinho. Vários representantes de instituições de segurança também acompanharam a votação.

Fortes críticas

São várias entidades representativas ligadas à área de segurança, incluindo a ‘bancada da bala’. Os representantes de categorias organizadas, alegam que não foram convidados para discutir o projeto. Confirmaram presenças a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Associação dos Servidores da Polícia Civil do Brasil; Federação Nacional dos Policiais Federais; Associação Brasileira de Criminalística; Associação dos Peritos Criminais Federais e Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais. Haja pressão!

Evitar escândalos

O vereador Lucas Kitão (União Brasil) quer evitar descontos indevidos nos beneficiários aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoiâniaPrev). O parlamentar apresentou na última semana um projeto de lei que modifica o Regime de Próprio de Previdência Social (RPPS) e veda os descontos indevidos sem a prévia autorização.