Coluna

Candidaturas definidas, agora o desafio é conquistar votos

Publicado por: Redação | Postado em: 06 de agosto de 2022

Concluída a etapa das convenções partidárias, candidatos ao Governo de Goiás, Senado, Câmara Federal e o legislativo estadual trocam a agenda de bastidores em busca de alianças para o frente a frente com o cidadão-eleitor. O governador Ronaldo Caiado (UB) ainda não fechou o nome para o Senado. Esperava um acordo entre Alexandre Baldy (Progressistas) e Delegado Waldir (UB). Se perdurar o impasse, Caiado terá que arbitrar um nome, decisão que ele quer evitar. Além dos dois postulantes à vaga, ainda tem Vilmar Rocha do PSD que vai disputar candidatura avulsa na base Caiadista. Gustavo Mendanha (Patriota) terá como vice, o ex-deputado federal por Rio Verde, Heuler Cruvinel também do Patriota. O chapa do PT fechou com o professor Wolmir Amado governador, advogado Fernando Tibúrcio (PSB) na vice e Denise Carvalho (PCdoB) para o Senado. Até o fechamento da edição, o candidato do PL ao governo, Vitor Hugo não havia definido o vice. Wilder Morais (PL), assim como Vitor Hugo já haviam sido confirmados pela convenção. A partir do próximo dia 15, todos vão ter que bater à porta do eleitor em busca de votos. Mais do convencer a população de suas propostas, terão que motivar os céticos com os políticos e a política.

Suplência depois

A última etapa de negociações dos partidos será a vaga de suplentes na chapa para o Senado. Com exceção de Marconi Perillo que já definiu o empresário Jales Fontoura, também tucano como primeiro suplente, as demais candidaturas vão definir esta última etapa na próxima semana.

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Caiado mostra força

Para o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (UB), o discreto Ronaldo Caiado soube construir por mais de três décadas, uma carreira política alicerçada em coragem, lealdade e transparência. “Goste ou não do estilo dele ou de sua franqueza, mas ele tem palavra e por isso apoio seu projeto de reeleição”. O prefeito lembra que só um “líder de seu porte lotaria um clube tão grande como este [CEL da OAB Goiás] com lideranças políticas e 11 partidos numa convenção”.

Lógica da esquerda

A resistência ao nome de Marconi Perillo (PSDB) em uma aliança com o PT goiano e associados, foi discutida a exaustão durante a semana com o ex-governador. A ideia não foi concretizada por dois motivos: o grupo raiz do PSDB resistia e ameaçava debandar da sigla. Por sua vez, o argumento do PT local era que se aliassem com Marconi, os candidatos a deputado estadual e federal seriam prejudicados.

Marconi senador

Teve gente frustrada com o recuo de Marconi Perillo na disputa para o governo, escolhendo brigar pelo Senado. Uma corrente apostava que ele seria candidato a deputado federal, mas caso vença – é favorito –, na mais alta Casa legislativa do País, terá condições de reorganizar o partido em Goiás e contribuir para juntar os cacos que sobraram do tucanato nacional. Marconi é um player político respeitado e no Senado terá mais força do que como deputado federal. Outro ponto positivo é que os candidatos a deputados federais do PSDB não terão um concorrente forte dentro em suas bases.

Almoço eclético

Almoço na Churrascaria Nativa nesta sexta-feira (5) foi o mais eclético possível. De um lado Caiadistas e do outro, Mendanhistas e Marconistas se cruzavam no buffet de frios trocando amabilidades e acertando alianças. Personagens da vida política como o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), Marconi Perillo (PSDB), Gustavo Mendanha (Patriota) e inúmeros prefeitos e ex-prefeitos em comunhão democrática.