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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

“Centrão” é priorizado na distribuição de emendas; PSD e União recebem mais

Raunner Vinicius Soarespor Raunner Vinicius Soares em 23 de junho de 2025
Centrão reduz apoio a Lula, pois vê governo enfraquecido em 2026, diz especialista
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Os partidos do chamado “Centrão” têm sido priorizados na distribuição de emendas parlamentares do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz o jogo político de alinhamento por meio da “compra” dos votos com esses recursos. Mesmo assim, as pautas prioritárias se encontram em extrema dificuldade de passar no Congresso Nacional. A relação que uma especialista em política pública apresentou ao O HOJE, na matéria da página 5, aponta que os tempos são outros. A Casa Legislativa se encontra fragmentada e polarizada.  

Entre os dias 12 e 18 de junho, o PSD foi o partido com o maior valor empenhado em emendas parlamentares, com total de R$ 95,2 milhões. Logo depois aparece o União Brasil, que registrou R$ 83,3 milhões em empenhos na mesma janela de tempo. Desde o início do ano, o PSD alcançou R$ 102,8 milhões, enquanto o União Brasil soma R$ 88,9 milhões. 

Leia mais: Desafio de Lula é lidar com um Congresso fragmentado e polarizado

Os recursos empenhados em parte dizem respeito aos acordos secretos com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que se aproximou de Lula, e do cacique do PSD, Gilberto Kassab. O chefe do Executivo objetiva manter o “Centrão” mais à esquerda do que à direita. Embora, no plano midiático, são partidos que flertam mais com os símbolos tradicionais da direita brasileira. 

Na realidade, a dificuldade de manter esses partidos alinhados ao governo tem sido uma das principais preocupações do presidente da República. Cada vez mais, o “Centrão” demonstra não se preocupar em “trair” Lula. E, nesse jogo, o Brasil fica à mercê da política, e não do projeto de País, como deveria ser. (Especial para O Hoje)

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