Coluna

‘Cheque em branco’ para Lula e governo focado no passado

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 28 de setembro de 2022

Ganha relevância a discussão sobre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe, não divulgarem a versão final de seu plano de governo. No campo conservador, principalmente o agronegócio, acredita que o Lula quer um ‘cheque em branco’ para fazer o que bem entende. Para contrapor esse ‘pé atrás’, o comitê político de Lula, argumenta que ao não tornar público na integra o plano, é para evitar “polêmica na reta final do primeiro turno”. Outra justificativa dos coordenadores que elaboram o documento, é que estão colhendo sugestões para o texto definitivo para o “programa de reconstrução e transformação do Brasil”. Quem lê a minuta, fica encantado com a narrativa, mas sem entender de onde vem o financiamento desta “reconstrução”. No documento registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não detalha como vão conseguir dinheiro para ser executado. E mais: são propostas velhas dos governos de Lula e Dilma Rousseff. Nesse contexto, o Brasil que Lula encontrou em 1° de janeiro de 2003 quando foi eleito, com economia estabilizada, mundo em crescimento e clima político pacificado, ficou no passado. O clima hoje é beligerante e requer mais do que retórica para ser estabilizado.

Conservadores pé atrás

Ainda existe uma grande desconfiança dos setores mais conservadores que o PT, assim que vencer as eleições, vai jogar o discurso na lata de lixo e ceder às pressões dos radicais do partido e aliados do campo de esquerda. Outro tema que preocupa, é se Lula realmente fará uma Reforma Tributária que realmente o País precisa para crescer. A proposta de Lula fala em “regime fiscal baseado na credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade para atrair investimentos”.

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Vilmar otimista

O candidato ao Senado, Vilmar Rocha (PSD) foi sabatinado pelo grupo O Hoje – jornal impresso, canal de streaming O Hoje News e no portal de notícias ohoje.com nesta terça-feira (27). Vilmar foi assertivo ao afirmar que o eleitor de um modo geral, ainda não percebeu a importância de se escolher o nome para o Senado. “As pesquisas mostram que mais de 40% ainda não tem um nome para cravar na urna. Já escolheram presidente, governador e numa escala menor, deputado federal e estadual, mas o senador, o mais importante no Congresso ficou por último”. Otimista mas dentro da realidade, Vilmar acredita que tem espaço para crescer na intenção de votos.

Caiado metropolitano

Na reta final da campanha, Ronaldo Caiado (União Brasil) concentra suas carreatas e atenção à região metropolitana de Goiânia. Por ser o maior colégio eleitoral com mais de 1 milhão de eleitores, ele quer ampliar sua vantagem nas pesquisas. Além da Capital, Caiado mira também Aparecida, reduto de seu principal adversário, Gustavo Mendanha (Patriota).

Mendanha também

Gustavo Mendanha também concentra esforços em Goiânia, Anápolis e Aparecida, afinal ele teve uma boa dose de otimismo captado pela pesquisa Serpes/O Popular. Por ser regiões com maior número de eleitores e, portanto, mais conhecido, Mendanha acredita que pode virar o jogo e chegar no segundo turno.

Plano Vitor Hugo

O candidato de Jair Bolsonaro ao Governo de Goiás, Major Vitor Hugo (PL), destaca que 6 dos 16 eixos de seu plano de governo, são voltados para o desenvolvimento econômico, o que terá impacto direto na geração de empregos. Major Vitor Hugo afirma que irá negociar, junto ao governo federal, os termos do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ao qual o estado aderiu. “Desta forma, poderemos diminuir impostos e atrair mais empresas por meio de incentivos fiscais”, afirmou.