Com Romário Policarpo a tiracolo, Mendanha foca em Goiânia 

Assim que saiu do MDB de Daniel Vilela, Gustavo Mendanha, à época sem sigla definida, já sabia que disputaria de qualquer forma o governo de Goiás. Deixou a prefeitura de Aparecida e, frustrada a ida para o PL de Jair Bolsonaro – agora todinho de Vitor Hugo e sua trupe de bolsonaristas -, passou a ser “angariado” pelo vereador Romário Policarpo para filiação ao Patriota, do qual faz parte. Com o apoio de Policarpo a Mendanha, como revelou o jornal O Hoje, os olhos de uma parcela importante da sociedade civil organizada brilharam. É que Policarpo carrega um status pouco visto entre a elite política goiana. Presidente da Câmara de Goiânia, cidade sem vice, ou seja, o tornando o número 2 do Paço, líder dos guardas civis municipais e capaz de mover o mundo para satisfazer a “tropa” da qual faz parte. Policarpo ainda é diretor do Vila Nova Futebol Clube, um dos maiores aglutinadores de “apaixonados” de Goiás. O cabo eleitoral é forte. Já chamou os colegas de Câmara para um encontro cujo teor do papo apenas os presentes sabem. E, ainda, num auditório do Plaza Hotel, Policarpo convidou conselheiros tutelares de 6 regiões de Goiânia para uma conversa com Mendanha. 

Desemborca o vaso

O Republicanos, presidido pelo deputado federal João Campos, ainda enfrenta, internamente, uma resistência – liderada pelo deputado estadual Jeferson Rodrigues – pelo apoio a Gustavo Mendanha. 

Corda bamba

Sob a presidência de Talitta di Martino, o Pros tem discutido, com muito custo, também embarcar no projeto de Gustavo Mendanha. Por outro lado, a sigla tem forte inclinação à reeleição de Ronaldo Caiado (UB). 

Lá vem ele

O ex-governador de São Paulo e, neste momento, no “corredor polonês de seu PSDB”, ou seja, apanhando dos que deveriam ser aliados, chega a Goiânia hoje cumprindo agenda. 

Mas…

O momento não poderia ser pior, tanto que cancelou coletiva de imprensa e só vai a Trindade. Doria insiste em juntar forças junto aos tucanos, mas, no caso de Goiás, não leva nada e ainda cria embaraços para Marconi Perillo na construção de alianças, principalmente no campo da esquerda.

Articulador

Apontado como responsável pelo desembarque do MDB da gestão de Rogério Cruz (Republicanos), o presidente da sigla do prefeito no Distrito Federal, Wanderley Tavares, tem um plano para se sentar em uma cadeira do Senado Federal. 

Rabeira 

Tavares pode ser indicado 1° suplente tanto de Paula Belmonte quanto da ex-ministra Damares Alves, que almejam concorrer à vaga ao Senado. 

Nuuuussss

A crise do PSDB nacional atingiu o senador Izalci Lucas que sonhava ser candidato ao governo do DF. Sem conseguir montar uma chapa forte para deputado estadual e federal, está fora da disputa. 

Curta

A Justiça de Goiás pegou a prefeitura de Goiânia de surpresa com a interdição do Parque Mutirama cinco anos após acidente.