Consumidor recebe a conta da ‘caridade’ eleitoral de Bolsonaro

Toda ‘caridade’ com o chapéu alheio, no final termina por ser paga pelo beneficiário, ou seja, o consumidor. Quando o Congresso e o presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziram as alíquotas de ICMS dos combustíveis que eram, em média, 30% para 17/18%, muitos desavisados comemoraram. Esqueciam que a ‘caridade’ era mais eleitoreira do que uma ação de estado. Agora a conta chegou já que a vigência encerra em 31 de dezembro de 2022. A Xadrez conversou com a secretária de Economia de Goiás, Cristiane Schmidt sobre a obrigação dos estados alterarem  alíquota de combustíveis, telecomunicações, energia e transporte. No acordo homologado entre estados, Distrito Federal e o STF, todos os combustíveis – exceto gasolina – que vai passar por uma nova fase de discussão nos próximos três meses, têm que ter uma alíquota única no país. No caso do gás de cozinha, a alíquota passa a ser de 1,25% por quilograma, assim como o diesel. Os novos preços passam a ser cobrados a partir de abril. Por determinação do STF, os estados têm que enviar o projeto para ser aprovado ainda este mês de dezembro.

Projeto de Lei

Por uma questão legal de anterioridade, é necessário aprovar o projeto que fixa a alíquota que vai ser cobrada a partir do ano seguinte. “Não se trata de uma decisão pessoal do governador Ronaldo Caiado ou dos demais governadores, mas uma prioridade de estado”, diz Cristiane. Sem um instrumento legal, os estados poderiam voltar a cobrar alíquotas anterior o que representaria um impacto brutal na inflação.

Antes da tributária

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem pronto um decreto para prorrogar a vigência da redução do ICMS e outros impostos por mais 30 ou 90 dias. Até lá, será elaborada uma nova estrutura tributária que ampare estados e municípios e não assuste o consumidor.

Alô, é o prefeito?

Mesmo não sendo novidade pois desde que assumiu a prefeitura de Aparecida, o prefeito Vimar Mariano, conhecido pelos eleitores como Vilmarzinho, divulga seu número pessoal 62) 98435-5995 para que os cidadãos falem direto com ele sobre demandas do município. “Sou empregado do povo e são eles que preciso ouvir”.

Michelle mira 2026

A primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro (PL) tomou gosto pela política e, caso não seja atropelada pelas circunstâncias, pretende, a partir de 2024, ter maior protagonismo nas eleições municipais. De acordo com amigos, ele deve buscar a disputa para a Presidência da República em 2026. A conferir.

Foco do PSD

Assim que fevereiro chegar com os novos e velhos políticos assumindo seus postos nos legislativos estaduais e no Congresso, o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha sai à campo em busca de nomes para disputar prefeituras e Câmara de Vereadores. Pessoas próximas a ele garantem que a base de 2024 será ampliada com nomes competitivos.