O aperto de mãos entre o União Brasil e o Partido Progressistas enfrenta uma certa resistência por parte de algumas lideranças que estão preocupadas com o controle do caixa da futura federação. Segundo interlocutores ligados ao União Brasil, Antônio Rueda, presidente da sigla, e Ronaldo Caiado, governador de Goiás, temem que os recursos da federação sejam controlados pelo Arthur Lira, que foi presidente da Câmara dos Deputados, e é um influente membro do Progressistas.  

Na perspectiva geral, Lira é visto como um possível aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E, mesmo que o União seja base, há um número considerável de lideranças que acreditam em uma ‘caminhada própria’ da legenda. Rueda e Caiado são prova de que o partido, ainda, tem ambição de alçar o protagonismo político. Aparentemente, essa ideologia de partidos do ‘centrão’, de ser coadjuvante do poder, não dominou completamente as entranhas da sigla.

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No entanto, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, também do União Brasil, e outros líderes locais têm alimentado que o argumento de que o Caiado é o único candidato da direita, na verdade, destrava a aliança entre os partidos de centro-direita.