CPIs, arcabouço fiscal, reformas e tensão no mundo no caminho de Lula

Depois de derrotas no Congresso, trocas de farpas entre lideranças de partidos e figuras destacadas do governo, o presidente Lula da Silva entra em cena para dar rumo às votações importantes ao terceiro mandato. Para tanto, recorre à velha fórmula ‘toma lá dá cá’ de triste memória na era petista. Lula escancara os cofres do tesouro, liberando R$ 3 bilhões em emendas parlamentares relativas a 2023. Mesmo que mude o comportamento das excelências no Congresso e passem a dominar as votações caras ao governo, Lula não terá um caminho fácil. Mesmo que tudo aconteça como é seu desejo, a cada dia acirra o fosso entre brasileiros que não confiam nele. Para piorar, dia sim outro também, Lula joga gasolina na contenda. Suas falas para a militância e não ao País têm reflexos no Congresso, de maioria conservadora. Além disso, bolsonaristas com gosto de sangue na boca e faca entre os dentes estão à espreita. Para entender melhor esses cenários na rota de Lula 3, a Xadrez conversou com o professor, doutor em Ciência Política, assessor do Congresso Nacional e consultor político sobre os rumos do País, Paulo Kramer. Começa pelo novo arcabouço fiscal, Reforma Tributária, incertezas da oposição em relação ao governo e PL das Fake News. Somam-se a esses desafios a guerra entre Rússia e Ucrânia e a possível reação dos Estados Unidos caso a China ocupe Taiwan. A evolução desses cenários vão refletir no mundo todo e, em particular, no Brasil. Outra indagação ao professor Kramer é se Donald Trump vencer a eleição para presidente dos EUA em 2024: qual será o reflexo no Brasil? Estas dúvidas e questionamentos vão ser debatidos e respondidos por ele numa live na terça-feira (16), a partir das 20 horas, no https://shorturl.at/DL37. 

Perspectivas econômicas sombrias

Ao navegar na rota das promessas de campanha para reduzir a pobreza no País e melhorar os serviços públicos, terá que aumentar impostos. Não será possível alcançar suas metas só com o arcabouço fiscal. Esta é a constatação da maioria dos especialistas em macro economia e não engajados ideologicamente. Essa perspectiva será sombria para o Brasil.

Ana na cabeça

Daniel Vilela caminha para ter de volta ao MDB lideranças históricas. Todos juntos em torno do legado de Iris Rezende e Maguito Vilela em Goiás, principalmente Goiânia. Unidos, é possível animar Ana Paula Rezende a disputar a prefeitura. Soma-se ao grupo o apoio do governador Ronaldo Caiado. Com esse time, a torcida anima.

Cruz anticorrupção

Passado o abalo sísmico provocado pela CEI da Comurg, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) aperta o cerco a possíveis atos de corrupção. Nesta sexta-feira (12), ele anunciou a modernização do sistema de licitações e compras na Prefeitura de Goiânia.

Vilmar, o eclético

O prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (Patriota), reuniu ao seu entorno no aniversário de 101 anos do município um time eclético de lideranças políticas. Até o PT deu o ar da graça no corte do bolo temático, sinal de que Vilmarzinho não está mal assim na fita, pelo menos com as lideranças.

Sem fôlego

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) perdeu o fôlego depois da que foi instalada no Congresso. Além dos distritais que fazem parte da comissão, pouco se ouve falar nas ruas e muito menos no meio político. A esperança é se o ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, prestar depoimento. (Especial para O Hoje)