Coluna

Daniel considera extinção de órgãos com base na ‘eficiência’

Publicado por: Fabianne Salazar | Postado em: 11 de setembro de 2018

O candidato do MDB ao governo estadual, Daniel Vilela, mantém a apresentação de propostas focadas na modernização e redução da máquina pública e, para isso, considera efetivamente a extinção de alguns dos atuais órgãos, entre secretarias e empresas, e criação de outros. “São situações que precisam ser analisadas em momento de transição e início de governo, caso ganhemos as eleições. Identificar a eficiência desses órgãos. Inclusive do ponto de vista fiscal: se são superavitários ou se dão prejuízo”, avalia o deputado federal. O candidato aponta que outro ponto fundamental é avaliar se as estruturas públicas oferecem serviços de qualidade, como no caso da Metrobus. “Não consigo entender a razão da existência desta empresa. O estado tem como principal ação no transporte o subsídio do Eixo Anhanguera, mas para fazer isso não é preciso ter um órgão com uma infinidade de cargos comissionados. Da mesma forma é o estádio Serra Dourada e o Autódromo, entre outros. O estado tem que ser eficiente”, aponta. 

Pejotização

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A terceirização de todas as atividades de uma empresa, considerada constitucional pelo STF me votação na última semana, não permite a contratação de empregados diretamente subordinados como Pessoa Jurídica (PJ).

Fonte

Também não fica liberada a abertura de empresas para intermediar mão de obra. O alerta é do procurador Murilo Muniz, do Ministério Público do Trabalho (MPT), que acompanhou as sessões do supremo.  

Meta ousada

Henrique Meirelles (MDB) aponta que o Brasil não está condenado à “mediocridade” e que poderá voltar a crescer se reformar a previdência, com inflação equilibrada e aumento da produtividade. A meta é criar 10 milhões de empregos em 4 anos.

Como?

Para isso, o anapolino disse contar com seu histórico. “A que confiança depositada em mim no passado foi correspondida”, vangloria-se. O candidato voltou a citar os anos à frente do Banco Central, com Lula, e como ministro da Fazenda, com Temer.

Saúde ilegal

Auditoria da CGU aponta série de irregularidades e falhas no Programa Mais Médicos, com destaque à execução de contratos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Há falta de transparência e comprovação do uso dos recursos públicos. 

De fora

A OPAS é parte da Organização das Nações Unidas (ONU) e responsável por recrutar profissionais estrangeiros para trabalhar no País na atenção básica, sobretudo em regiões onde há dificuldade de preenchimento de vagas com profissionais brasileiros. 

Só agora

Após o primeiro turno das eleições, ao voltar os trabalhos no Congresso Nacional, na semana de 8 de outubro, o Senado poderá ter uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação dos museus do país.

Projeto

Com 28 assinaturas, o requerimento de criação da CPI foi apresentado na semana passada pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Segundo ele, o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro foi resultado de negligências acumuladas. 

Tucano mantém ataque 

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, garante que não vai mudar a estratégia de campanha devido ao ataque contra Jair Bolsonaro (PSL). O tucano foi questionado se colocaria de novo no ar as inserções mais duras contra o candidato do PSL e confirmou. “Nós alertamos: o caminho não é pela bala. Vamos continuar, claro”. A campanha de Alckmin retirou inserções no rádio que criticavam Bolsonaro, logo depois que o capitão reformado do Exército, líder nas pesquisas de intenção de voto, foi esfaqueado em Juiz de Fora, na última semana. Ele segue internado em São Paulo. A coligação que apoia o tucano entrou com pedido no TSE, ainda na quinta-feira (6), para mudar as inserções de 30 segundos, e foi atendida pelo ministro Carlos Bastide Horbach, mesmo fora do prazo. O candidato do PSDB aposta no ataque desde o início do horário eleitoral e, até agora, já fez pelo menos quatro propagandas com referências ao candidato do PSL. 

Curtas 

Centro do discurso  – O primeiro ponto abordado pela propaganda do PSDB foram críticas às bandeiras de campanha de Bolsonaro, como o armamento da população.

Outra meta  – Além dos empregos prometidos por Meirelles, Alckmin garante que a economia brasileira crescerá 4% caso seja eleito. Haja confiança.

Ferimento– Depois da facada no abdômen, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou que Bolsonaro “foi ferido na barriga, mas não mudou nada na cabeça”.