Daniel, Marconi e Wilder, um deles deve buscar um vice do Entorno
A região do Entorno do Distrito Federal, com seus 11 municípios, aproximadamente 1,3 milhão de habitantes e 800 mil eleitores, é o objeto de desejo de todos os pré-candidatos a cargos eletivos, principalmente para quem disputa a vaga de governador de Goiás. Devido a esses números atraentes e por ser quase uma concentração urbana, o contato com as lideranças políticas é mais fácil. Isto porque as cidades são tão próximas que basta atravessar uma avenida que já se encontra em outro município. Caso de Valparaíso, Novo Gama e Cidade Ocidental que, em um dia, podem se reunir com as lideranças sem gastar quilometragem e tempo.
É por essa logística favorável e ativo de votos que só é superado pela Região Metropolitana de Goiânia que analistas e estrategistas eleitorais dos três (por enquanto) pré-candidatos a disputar o Governo de Goiás em 2026 acompanham com atenção. Não tem como ignorar a importância eleitoral dessas 11 cidades e, por isso, não é descartado que um dos três pretendentes a governar Goiás convide um representante do Entorno para vice. As constantes presenças de Daniel Vilela (MDB), Marconi Perillo (PSDB) e de Wilder Morais (PL) na região sinalizam que eles estão em busca de um nome que represente bem a região.
Daniel está em vantagem porque não tem nenhum prefeito de oposição, por isso, leva vantagens sobre os adversários. Mas o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) mantém conversas com lideranças da região e ampliou o número de aliados que defendem sua candidatura. Sinal que indica adversários em construção. Por sua vez, o senador Wilder Morais adota o silêncio monástico de introspecção política e não fala em candidatura. Como se diz no dialeto goiano: só “assuntano” o movimento.
Pábio reúne presidentes de Câmaras
O titular da Secretaria do Entorno de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), teve reunião com nove presidentes das Câmaras de Vereadores dos municípios de Águas Lindas, Cristalina, Cocalzinho, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Valparaíso, Planaltina e Santo Antônio do Descoberto. Na pauta, algumas demandas administrativas e políticas relacionadas aos municípios. “O objetivo também é fortalecer as bases de sustentação do governador Ronaldo Caiado e do nosso pré-candidato Daniel Vilela. Os vereadores são os mais próximos da população e a voz presente na defesa da comunidade”, disse Pábio.
Elo político
Pábio disse à coluna que foi vereador e sabe da importância desse agente político como elo entre o poder e a população. “Unidos, podemos realizar um trabalho político que dê resultados eleitorais expressivos ao nosso pré-candidato Daniel Vilela em 2026.” Pábio afirma que, além do reconhecimento do trabalho dos vereadores junto às demandas do cidadão, eles representam o segundo maior colégio eleitoral de Goiás que é o Entorno.
Paula Belmonte
Discreta, mas disciplinada no exercício de seu mandato como deputada distrital, Paula Belmonte (por enquanto no Cidadania) começa a ser notada como um ativo político importante no cenário eleitoral do Distrito Federal em 2026. Observadores atentos avaliam que, dependendo do quadro, Paula pode aglutinar um grupo competitivo.
Arruda, a incógnita
O gólgota do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) tende a esfriar o entusiasmo do eleitor com a candidatura a governador, isto porque, como investir em um candidato que pode ser afastado pela Justiça? Esse limbo que ele se encontra deve ser a pior das torturas, afinal, seu sonho é resgatar seu legado de gestor público que “fez muito por Brasília”. A conferir.
Saúde Novo Gama
A 2ª Edição do ‘Mais Saúde’, promovida pelo prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL), e a secretaria de Promoção Social, Joscilene Mangão, está de volta entre os dias 4 e 10 de novembro. De acordo com Joscilene, a maioria dos exames médicos são para as mulheres. “O público feminino terá à disposição mamografia, ultrassom de mama e ressonância magnética de mama, entre outros serviços.”
Autonomia preservada – Parece que a tese defendida por Ronaldo Caiado na ‘PEC da Segurança’, para preservar a autonomia dos Estados e evitar a centralização das competências na União, deve ser mantida. Essa afirmação foi dita pelo relator da PEC, deputado federal Mendonça Filho (União-PE).