Daniel pode unir vários partidos se Ana Paula for candidata a prefeita

Lideranças dos partidos intensificam conversas nos bastidores em busca de nomes para disputar prefeituras nos 226 municípios goianos e na Capital. Legendas com influência e densidade eleitoral como o União Brasil, MDB, Progressistas, PL, PSD, PT, Solidariedade e Republicanos, entre outras que ensaiam fusões e federações partidárias, também se movimentam. O mais influente dos partidos em Goiás, o União Brasil liderado pelo governador Ronaldo Caiado – se depender dele –, não terá candidato a prefeito em Goiânia. Na contramão do União Brasil, segue o presidente do MDB e vice-governador, Daniel Vilela. Ele busca convencer a filha do líder Iris Rezende – falecido em 9 de novembro de 2021 –, empresária Ana Paula Rezende aceitar concorrer a prefeita. Embora não haja confirmação oficial, nos bastidores circulam informações sobre pesquisas internas que apontam Ana Paula como a favorita para vencer qualquer concorrente. Se ela topar o desafio, vários partidos embarcam com o MDB. Nunca é demais lembrar que Daniel é a expectativa natural e viável de governo em 2026.

Em busca de um nome

Quanto aos demais partidos, começando pelo PL, o nome do deputado federal Gustavo Gayer surge como uma opção. Quanto ao PP, PSD, SD ainda não se tem uma definição qual será o rumo. Fala-se que o cambaleante PSDB pode se aliar ao PT, mas se depender do novo presidente dos tucanos, Eduardo Leite, o partido será oposição ao presidente Lula. Quanto aos petistas goianos, nunca abriram mão de disputar a prefeitura da Capital.

Entre Cruz e MDB

Ronaldo Caiado gosta do prefeito Rogério Cruz (Republicados) e torce para que ele se viabilize como candidato à reeleição, mas não fará movimento político para forçar siglas de sua base a apoiá-lo. Caso o MDB tenha candidato, Caiado não terá como deixar de apoiar o candidato de Daniel Vilela.

Caminho de Magda

Ao dar adeus ao PL, a deputada federal Magda Mofatto se sente “aliviada” do isolamento em que o partido a mantinha. Seu destino deve ser o ‘Mais Brasil’, sigla que surgiu com a fusão PTB-Patriota. Mas ela não abre mão de estar ao lado do governador Ronaldo Caiado.

O poder é deles

De acordo com o editorial do jornal O Globo deste domingo (19), cada deputado federal terá neste ano, R$ 32,5 milhões à disposição e senador, R$ 59,8 milhões. O semipresidencialismo na prática engessou o presidente Lula.

Sem oposição

A oposição ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) praticamente zerou a oposição ao seu governo. O mais ferrenho deles era o senador Izalci Lucas (PSDB) que agora passou a ser “Ibaneis desde criancinha”. Ambos têm compartilhado agendas em conjunto, algo impensável até o afastamento do governador.

Sabe como é

Em 2026 Ibaneis não será mais candidato pois está no segundo mandato como governador, assim, é bom ficar perto e apoiar a gestão. Quem sabe, em 2026 ele sinalize um apoio político.