Coluna

Daniel retoma trabalho de oposição ao governo Caiado

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 17 de setembro de 2019

Após primeiro semestre com atuação constante sobre o governo
de Ronaldo Caiado (DEM), o presidente do MDB, ex-deputado federal Daniel
Vilela, desapareceu do cenário político. Nem o bate boca entre Caiado e Marconi
ou o debate em torno de projetos polêmicos, como a PEC da Educação e o acesso
aos depósitos judiciais. Ele próprio explicou o chá de sumiço em resposta à
Xadrez. “No primeiro semestre eu fui um instrumento de divulgação da frustração
dos goianos com o início do governo, mas vou continuar com essa atuação porque
fui escolhido na eleição para ser oposição”, avisa o segundo colocado na
votação de 2018. “É um governo letárgico, equipe despreparada e um governador
que demonstra deslumbre com o poder. Achou que governar era ficar no palácio
usufruindo das mordomias e se vê assustado com a necessidade de ser gestor”,
ataca Daniel.

Organização

Diferente dos tucanos, o MDB regional não planeja iniciar
encontros regionais neste ano. Segundo Daniel, o trabalho agora é de escolher
pré-candidatos viáveis e identificados com o partido.

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Agenda

O ex-deputado considera dois grandes encontros no fim deste
ano, um deles em Goiânia, para apresentar os nomes para as principais cidades.
“Muita gente está procurando partido e isso inviabiliza reuniões regionais”,
diz.

Idas e vindas

“Alguns prefeitos deixaram o partido, outros estão na
iminência de sair. Temos cerca de 30 e vamos anunciar 15 filiações a partir do
próximo mês”, antecipa Vilela.

Uníssono

A primeira reunião entre poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, além do Ministério Público, sobre a adequação dos gastos com
pessoal depois da decisão do STF serviu para unificar os discursos entre os
órgãos.

Medidas

O Supremo derrubou emendas à Constituição Estadual que
retiravam da folha os gastos com inativos e imposto de renda. A intenção dos
líderes é propor modulação da decisão. Ou seja: tempo para adequação.

Impacto

O presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), propôs que a saída
seja inclusive aprovada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Tudo parado

Enquanto a modulação é estudada, não deve ser sancionada ou
vetada a data base do Ministério Público. Já a Assembleia Legislativa aprovará
os reajustes do TJGO, da própria Alego e Tribunais de Contas, mas não os
enviará ao governador.

Seu bolso

O governo federal A estuda retirar da Constituição a
previsão correção anual do o salário mínimo  pela
inflação. O congelamento poderia render uma economia entre R$ 35
bilhões e R$ 37 bilhões.

CURTAS

– A greve dos servidores
dos Correios mantém parados 700 funcionários em 15 cidades de Goiás.

– Após alta médica, o
presidente Jair Bolsonaro sanciona hoje projeto que amplia posse de arma no
campo

– O ITEGO Sebastião
Siqueira abre inscrições para o curso superior de Tecnólogo em Logística. São
80 vagas disponibilizadas.