Quinta-feira, 28 de março de 2024

Coluna

Daniel Vilela rejeita proposta de “parceria” com PSDB em 2019

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 11 de dezembro de 2018

O deputado federal Daniel Vilela, que obteve 479 mil votos
(16%) na disputa pelo governo em outubro, confirma que buscará se manter na
presidência regional do MDB e que a eleição interna deverá ocorrer até junho.
Entre as avaliações sobre o futuro do partido, o deputado nega a possibilidade
aventada pelo futuro líder do PSDB na Assembleia Legislativa, Talles Barreto.
Em entrevista à Xadrez na última semana, Talles defendeu renovação dos tucanos
e parcerias com novos grupos políticos, como a ala vilelista. “Acho muito
difícil. Primeiro porque o PSDB precisa passar por uma profunda renovação e
reformulação em Goiás. Foi o partido mais penalizado nas eleições e que passou
por um processo grave do ponto de vista político, eleitoral e moral. Tenho boa
relação com o Talles e com outros do PSDB, não sou inimigo, mas é muito difícil
uma composição política para as próximas eleições”, avalia o deputado.
Questionado sobre o posicionamento de oposição ao governo de Ronaldo Caiado
(DEM), Daniel avalia que o MDB “tem mais convergências com o Caiado do que com
o PSDB”.

Processo interno

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Apesar da especulação entre caiadistas de que Daniel poderia
articular com a cúpula nacional para se manter à frente do partido até 2020, a
possibilidade foi negada e a eleição está garantida no primeiro semestre. Só
falta marcar a data.

Limitação

As candidaturas serão livres ao filiados, mas há uma
importante restrição no estatuto: prefeitos não podem acumular o cargo
executivo com o comando da legenda. Isso tira da disputa o principal nome
caiadista, o prefeito de Catalão, Adib Elias.

Investigação a todos

Não é porque será indicado ministro do governo de Jair
Bolsonaro (PSL) que o ex-juiz Sérgio Moro perdeu a veia investigadora. O futuro
ministro da Justiça e Segurança Pública defendeu ontem a investigação sobre
supostas movimentações financeiras suspeitas na conta de um ex-servidor do filho
do presidente eleito, Flávio Bolsonaro. Foi a primeira vez que Moro se
manifesta sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf), que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta do
ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado
estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), entre janeiro de 2016 e
janeiro de 2017. Moro sugeriu uma investigação sobre o caso. “Sobre o relatório
do Coaf sobre movimentação financeira atípica do sr. Queiroz, o sr. presidente
eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio. O restante dos fatos
deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas, especialmente o
ex-assessor, ou por apuração”. Moro disse que não tem “esse papel” de
interferir em casos específicos.

CURTAS

Esquiva – “Vou
colocar uma coisa bem simples. Fui nomeado para ministro da Justiça. Não cabe a
mim dar explicações sobre isso”, afirmou Moro.

Reação de mercado
Responsável pela distribuição de uma biografia de João de Deus lançada em 2016,
a editora Companhia das Letras anunciou a suspensão do serviço.

Surpresa! – A
empresa argumentou ter sido “surpreendida com as denúncias de práticas de
estupro e de abuso sexual contra o médium João de Deus”.

Direito sagrado

Questionado sobre a folha de pagamento dos servidores
estaduais, o governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM), disse não ter informações
de qual será a situação encontrada em janeiro, mas manteve o compromisso de
quitar os salários.

Informações

“Não tenho ainda a capacidade e a noção do que terá
depositado e muito menos o que será a arrecadação do estado. Agora, a meta de
qualquer governador, como pagar servidor público, isso é sagrado. Trabalhou,
tem que receber”, define.

Fundamental

Caiado confirmará hoje, às 11h30, ao menos a parte central
da equipe de secretários com que trabalhará a partir do dia 1º. Expectativa é
de confirmação da Fazenda, Segurança, Educação, Saúde, além da Indústria e
Comércio. Pelo menos.

Emergência

O Ministério Público estadual ajuizou pedido urgente para
suspender o leilão organizado pelo governo de Goiás para venda de imóveis
públicos. A autora é a promotora de Justiça Villis Marra, da 78ª Promotoria de
Goiânia.

Venda

A comercialização está agendada para ocorrer hoje e amanhã e
abrange 93 áreas, avaliadas em R$ 22,6 milhões, de quatro empresas estatais que
estão em processo de liquidação: Emater, Metago, Prodago e Casego.

Luto

Com muito pesar recebemos a notícia do falecimento do
radialista Laerte Júnior, vítima de infarto fulminante. Com trajetória marcante
pela Rádio Difusora, a imprensa goiana perde seu mais combatente e contundente
membro.