Coluna

Demissões no Sebrae são vistas como retaliação política

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 08 de julho de 2019

A
passagem do professor Leonardo Guedes, pelo Sebrae Goiás, ainda repercute na
entidade. Empossado no cargo de diretor-superintendente, em janeiro passado,
ficou no comando por apenas cinco meses, período em que efetuou medidas que
desagradaram funcionários. O processo de reestruturação organizacional que implantou
nesse período custou o emprego de muitos trabalhadores, alguns deles com mais
de 20 anos de casa. Com isso, ele ganhou a antipatia de parte do corpo diretivo
e de demais colaboradores, conforme relatos. As demissões se deram sob o
argumento de corte de despesas. Para os mais de 30 demissionários, a medida
teve conotação política, pela ligação do grupo com gestões passadas. Guedes
deixou o Sebrae alegando incompatibilidade com a carreira acadêmica.

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Sem
toxinas

Em
carta dirigida aos colegas do Sebrae, Leonardo Guedes diz ter compartilhado
pensamentos na busca do melhor clima organizacional, “uma organização
desintoxicada, pragmática e assertiva”.

Especulação

Tem
deputado goiano na bolsa de apostas sobre a permanência, ou não, do ex-juiz
federal Sergio Moro, no Ministério da Justiça. E agora ganha novo ingrediente,
com o pedido de “férias” de uma semana que ele vai tirar em julho.

Quieto
e mudo

Sobre
o pedido de afastamento temporário, Moro não se manifestou. Nem pelas suas
redes sociais. Retuitou entrevista que concedeu comentando sobre a Operação
Barão Invisível.

Combate

O
deputado federal Rubens Otoni (PT) repercutiu em suas redes sociais declaração
de Jair Bolsonaro sobre trabalho infantil. Para o petista, essa prática deve
ser combatida e não promovida, como faz o presidente.

Linha
de frente

Em
defesa de Bolsonaro, o deputado Major Vitor Hugo (PSL) diz que parte da
imprensa quer polemizar sem motivo. Reitera que o posicionamento do presidente
é franco e sincero.

Buracos
da corrupção

Sobre
a condenação de 11 empresas por cartel em obras no metrô de São Paulo, o
promotor de justiça Fernando Krebs fez uma observação: “Antes não víamos isso”.
E lá se foram milhões de reais buraco a baixo.

No
cofre

A
Câmara de Goiânia aprecia hoje, em votação definitiva, o projeto de lei de
Diretrizes Orçamentária da prefeitura, com as emendas acatadas pelo relator
Jair Diamantino (DC). Em 2020, o prefeito Iris Rezende vai administrar um
orçamento de R$ 5,7 bilhões. Essa é a projeção.

CURTAS


Com a presença de Ronaldo Caiado, Emater lança hoje aplicativo voltado ao
produtor rural de Goiás, às 9 horas, na sede da Secretaria da Agricultura.

-A
rejeição de um projeto, na Câmara dos Deputados, que previa 
destinação de dinheiro na recuperação de rios, pode atingir o
Rio Araguaia.

– Com estados e municípios praticamente fora da reforma da
Previdência, Goiás se movimenta para apresentar estudo sobre o tema.