Deputado Jeferson terá como missão reestruturar Republicanos

A direção nacional do Republicanos só aguarda o deputado eleito para a Câmara Federal, Jeferson Rodrigues assumir o mandato em fevereiro para a troca de guarda da sigla em Goiás. O deputado federal João Campos que está à frente do partido, mas não conseguiu se eleger senador, abre espaço para Jeferson. Embora não tenha uma fala oficial, a Xadrez apurou que o Republicanos precisa ampliar sua força no estado. Sem mandato, João Campos teria dificuldades para dialogar com lideranças políticas, principalmente prefeitos e a base. “João Campos fez um grande trabalho à frente do partido em Goiás, mas a dinâmica da política mudou com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu perfil está muito identificado com o bolsonarismo, portanto, por uma questão estratégica é melhor ter Jeferson como interlocutor regional”, disse uma fonte sob sigilo. A mesma fonte disse também que o partido em Goiás perdeu muito com a aliança de Campos com Gustavo Mendanha. Para piorar, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, dividiu a sigla apoiando a reeleição de Ronaldo Caiado (UB). “Diante desse quadro e a dificuldade de Rogério Cruz em se firmar como um player político, o Republicanos precisa ampliar sua base nos municípios e o deputado Jeferson é mais conciliador”, garante a fonte.

Oposição propositiva

Na Câmara Federal, Jeferson terá uma atuação alinhada às pautas de interesse do país conforme orientação da cúpula nacional do partido. Mesmo tendo uma atuação independente em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Republicanos terá cuidado no papel de oposição em função de São Paulo, seu principal ativo político.

Cambão confiança

Relator da Lei Orçamentária Anual (LOA), Wilde Cambão (PSD) teve uma segunda-feira (12) agitada,. Foi o último dia para os  prefeitos correrem em busca de emendas parlamentares. Eleito pela segunda vez como relator, Wilde mostra que tem a confiança dos colegas deputados e do governador Ronaldo Caiado (UB). A votação do relatório pelo colegiado será no dia 14 de dezembro.

Contra o tempo

O desafio da equipe de Lula responsável na Câmara Federal para arregimentar votos dos deputados para aprovar, sem emendas, a PEC da gastança tem poucos dias para ser votada e aprovada. O recesso parlamentar começa na próxima semana.

Congresso instável

Na avaliação de especialistas ouvidos pelo Barômetro Político da InfoMoney, Lula “terá um início de governo turbulento, com uma maioria instável no Congresso, forte pressão do mercado pelas incertezas fiscais, alta de juros e possibilidade de recessão no primeiro trimestre.”

Ninguém sabe

Prefeitos do Entorno de Brasília estranharam a informação de que o médico e ex-presidente do Ipasgo, Sílvio Fernandes é cotado para a futura Secretaria da Região Metropolitana de Brasília.

Salários sob pressão

Funcionários públicos por meio de seus representantes sindicais, bateram à porta do coordenador geral dos grupos técnicos da transição, Aloizio Mercadante munidos com os cálculos das perdas salarias dos últimos anos. A turma não tem pena do contribuinte e dizem que perderam entre 30% a 40% de salário e querem reposição.