As últimas pesquisas mostram que o grande líder carismático da esquerda brasileira foi ferido em batalha. Os oponentes observaram a situação como uma oportunidade. Estão cercando o rival, mas ainda com um certo cuidado por ser um inimigo perigoso e capaz de grandes feitos. Mesmo com cautela na avaliação, o derretimento do presidente Lula (PT) animou a direita. Os representantes que desejam a Presidência da República se entusiasmaram com a desaprovação do petista.  

Para intensificar a preocupação do chefe de Estado, a pesquisa da Quaest aponta que se as eleições fossem hoje, em um eventual segundo turno, quatro nomes da direita e da centro-direita ameaçam Lula diretamente: Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Jr. (PSD) e Michelle Bolsonaro (PL). Apenas Romeu Zema (Novo), Eduardo Leite (PSD) e Ronaldo Caiado (UB) se afastaram muito de uma possibilidade de vitória.  

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E tem um fator que deve ser levado em consideração: muitos desses nomes, inclusive o de Tarcísio, são desconhecidos para uma parcela significativa de brasileiros, como os dados demonstraram – o que aumenta a gravidade do problema que Lula deve enfrentar nas eleições gerais de 2026.   

No entanto, ressalvas devem ser feitas. Na direita, fatores políticos tendem a pesar mais no momento de se analisar quem seria o mais preparado para o próximo pleito. Desse modo, considerações como padrinho político, apoio do Centrão, governo de projeção nacional e maior carisma – só podem assinalar Tarcísio de Freitas como o candidato mais apto para derrotar Lula. (Especial para O Hoje)