Coluna

Desafios de Caiado no equilíbrio fiscal e político

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 15 de novembro de 2022

Segundo mandato de qualquer governo, seja municipal, estadual ou federal, significa ‘matar’ um tigre a cada dia simbolizado por demandas de toda magnitude. Embora não seja o mitológico Hércules, o governador Ronaldo Caiado (UB) terá obstáculos à frente dignos de um semideus. Preso à camisa de força do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que não permite nenhuma manobra contábil no orçamento. Para piorar, perda considerável de receita estadual por conta da redução do ICMS, principal tributo de arrecadação do Estado e em meio a uma crise econômica que inibe a arrecadação. Diante de um quadro financeiro recessivo no País, muitos projetos de investimento tendem a permanecer na gaveta. É nesse ponto que Caiado terá maior desgaste junto aos inúmeros prefeitos e lideranças que aderiram ao projeto político de reeleição. Como se costuma dizer entre os capitalistas: “Não existe almoço grátis” e a conta chega a partir de 2023, segundo mandato de Caiado. O desgaste que o governador está enfrentando com os deputados na Alego para aprovar o Fundo de Investimento de Infraestrutura com recursos financeiros do setor agropecuário e mineral, é só um dos obstáculos a serem removidos. Por isso, Caiado não definiu seu secretariado enquanto não tiver um cenário claro do que vem por ai na economia.

Substituto de Gleisi

Lula nem tomou posse e as correntes ideológicas dentro da sigla articulam nomes para presidir o PT nacional na vaga de Gleisi Hoffmann. Ela é cotada para assumir um ministério de Lula e o mandato encerra em 2024. O estatuto do PT proíbe reeleição, portanto, começa a corrida dentro da Corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) para substituí-la.

Continua após a publicidade

Brasil social em Genebra

Representante do Brasil na reunião de Revisão Periódica Universal (RPU) e no Comitê para Eliminação da Discriminação Racial (CERD), a Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Maria Yvelonia mostrou os avanços do país na área social. Yvelonia disse que atualmente, 21 milhões de famílias são assistidas pelo Auxílio Brasil, das quais 82% são lideradas por mulheres.

Ricos vão pagar mais

Auditores da Receita Federal fizeram os cálculos e concluíram que, se Lula isentar o IR de quem ganha até R$ 5 mil, vai abrir um rombo na arrecadação federal de R$ 107 bilhões. Os técnicos sugerem tributar dividendos e grandes fortunas do andar de cima da pirâmide social.

Mangão tocador de obras

Prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão (PL) transformou a cidade em um canteiro de obras. Habilidoso na garimpagem de recursos, tanto no Governo Federal quanto do Estado, seja por meio de emendas parlamentares, recursos próprios ou convênios, Mangão já contabiliza alguns milhões investidos na cidade. Não à toa que sua avaliação é uma das maiores entre os prefeitos da região.

8 bilhões de pessoas

A partir desta segunda-feira (14), oficialmente a Terra alcançou a soma de 8 bilhões de habitantes. Controle de epidemias, qualidade de vida e controle sanitário, aumentou a expectativa de vida, mas também desafios para preservar a diversidade ambiental.