Fracasso de Daniel e Caiado é marca registrada de Gean
Sobre o conhecimento dos políticos goianos, o saudoso Iris Rezende e Marconi Perillo (PSDB) ostentavam índices acima de 90% de “conhece”, “conhece bem”. É o contrário do que ocorre com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), que já foi vereador em Goiânia, deputado estadual, presidente da principal comissão da Câmara dos Deputados e continua praticamente desconhecido.
Portanto, Daniel é case de fracasso de seu tio Gean Carvalho, de quem ganhou o cargo de secretário de Comunicação e não consegue colocar sua imagem na mente do eleitor. Gean também patina na campanha de Ronaldo Caiado a presidente, pois o governador tem o monopólio do discurso da segurança pública, cultiva ótima imagem de combate à corrupção e se mantém com 3% nas pesquisas.
É o mesmo fenômeno com Wilder Morais (PL), que está no 2º mandato de senador, distribuiu livros para mais de 1 milhão de estudantes, já teve quase 1 milhão e 600 mil votos (796.387 em 2018, 799.022 em 2022) e também é pouco conhecido.
Isso é ruim, mas é bom. Ruim porque talvez não haja tempo hábil para levar rosto e propostas aos diversos Estados que há dentro de Goiás. Morador de Itumbiara tem o sotaque dos mineiros e o de Posse, o jeito de falar dos baianos. Vocabulário da moçada de Catalão é diferente do linguajar da rapaziada de São Miguel do Araguaia. Um menino de Itarumã anda até diferente de seu conterrâneo de Campos Belos. Portanto, o ano que falta para a campanha pode ser curto, mesmo com a velocidade das mídias digitais.