Na vida e na política, tudo que começa errado tende a dar errado. Desde o esfacelamento do PSDB nacional a partir de 2019, principalmente em São Paulo, o presidente da legenda, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, tenta dar um mínimo de protagonismo aos tucanos. Por ser o berço da legenda e uma caixa de ressonância política, a capital paulista tornou-se uma espécie de Olimpo onde os deuses brigam para ter mais poder. Por conta desse desafio, Marconi dedicou seu tempo às tratativas dentro do partido que, literalmente, se dividiu.

Enquanto isso, em Goiás, seu projeto em disputar o governo novamente em 2026 vai sendo empurrado, afinal, Marconi não dispõe de tempo para resolver as rusgas paroquiais nos municípios. É o caso de Rio Verde, município estratégico em que Marconi colocou todas as suas fichas na chapa de Oswaldo Fonseca (REP). Para isso, indicou para vice Vanda Rizzia. Houve resistência do tucanato local, mas Marconi foi lá e apaziguou. Mas a paz durou pouco. Rizzia deixou o comando do partido e renunciou ao posto de vice, já que Oswaldo Fonseca optou pela empresária rural e sargenta da PM Adna Silveira Souza (PSDB). Foi o bastante para que parte dos tucanos de Rio Verde levantasse voo da candidatura de Oswaldo. Nesse ritmo, Marconi pode mudar o script de 2026, afinal, os deuses da política conspiram contra ele.

Zenilton pode ficar fora das eleições

Em Planaltina de Goiás, a federação partidária Cidadania e PSDB está sob o foco de uma ação de impugnação que questiona a regularidade do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) apresentado pela federação para as eleições municipais de 2024. Segundo os impugnantes, essa exclusão viola princípios democráticos e fere as regras estabelecidas para o funcionamento de federações partidárias, que devem garantir a participação igualitária dos partidos que a compõem.

… Governo à Saúde

Repórter do O HOJE quis saber qual pasta Mendanha ocuparia. Leandro, depois de um recital de elogios, considerou: “Com a experiência de prefeito, poderia ser secretário de Governo, Relações Institucionais e até de Saúde”.

Com a imprensa

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) promoveu, na última quinta, um café com profissionais da imprensa. A ideia foi esclarecer as principais dúvidas dos profissionais acerca do processo eleitoral de 2024.

O que pode

Dada a largada, o órgão se preocupou em mostrar, principalmente, o que os candidatos podem e não podem fazer nos próximos 50 dias. Dentre as permissões, está o direito de promover caminhadas, passeatas e carreatas. É vedado, porém, a utilização de carro de som ou minitrio acima de 80 decibéis.

Parceria democrática

Antes do início do bate-papo com a imprensa, o presidente do TRE-GO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, ressaltou a importância de uma relação de parceria com a imprensa. “O TRE tem e manterá preservado o respeito pelo trabalho de vocês que são responsáveis por corrigir os rumos do nosso País”, observou.