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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Eduardo ataca Tarcísio e pode isolar Bolsonaro da centro-direita

Micael Silvapor Micael Silva em 16 de julho de 2025
Eduardo ataca Tarcísio e pode isolar Bolsonaro da centro-direita Foto:Takeshi Gondo
Eduardo ataca Tarcísio e pode isolar Bolsonaro da centro-direita Foto:Takeshi Gondo

Desespero, vaidade e esvaziamento político, são situações que não combinam com a vida pública ou quem pretende liderar multidões. O comportamento do deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nesta terça-feira (15), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP.), deixa evidente que sua retórica anti-Lula perde tração. Com isso, seu esforço junto ao governo dos EUA, para anistiar seu pai e bolsonaristas, não obteve eco na opinião pública. Ao ver Tarcísio buscar negociação direta com os EUA sobre as tarifas de 50% que serão impostas aos produtos brasileiros, a ficha dele caiu na real.

Essa atitude pode ser interpretada de várias maneiras. A mais plausível, a de que Eduardo percebeu o erro de sua estratégia em envolver diretamente o presidente Donald Trump numa questão política interna do Brasil. Outro ponto nevrálgico pode ser o auto exílio nos EUA, seguido da declaração que pretende renunciar ao mandato. A repercussão pífia, mostra o enfraquecimento do bolsonarismo e, por tabela, enfraquece a direita. Também deixa evidente sua perda de protagonismo político para Tarcísio, que ganha a atenção da mídia e do empresariado para disputar a Presidência da República.

Sua postagem na rede social nesta terça-feira (15) sobre Tarcísio, demonstra uma boa dose de inveja. “Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio, estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil às elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda”, diz ele.

Essa atitude, além de fortalecer a reeleição de Lula, adversário juramentado de Jair Bolsonaro, passa a ideia que, o interesse do clã bolsonarista, é pessoal e não tem nada de patriotismo. Se tivesse permanecido em silêncio, talvez estivessem em melhor circunstância do que neste momento. Seu pai às vésperas de ser julgado, condenado e preso. Para piorar, o capital político entre os empresários, principalmente o agronegócio, à beira de um colapso de nervos sem saber o dia seguinte se a taxa de 50% for aplicada aos produtos brasileiros.

Governador paulista responde

A resposta de Tarcísio de Freitas a Eduardo Bolsonaro, veio rápida e dentro do perfil que condiz a um governador. “Sem problema. Estou olhando para São Paulo, para o setor industrial, para a nossa indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, empreendedores e trabalhadores”, registrou em sua postagem.

Moro é o cara…

…para a população do Paraná no quesito intenção de voto para governador. Pelo menos é o que mostram todas as pesquisas feitas até agora no estado e que dão uma larga frente em relação aos concorrentes. Devido a essa boa largada, ele e sua mulher e deputada federal por São Paulo, postam vídeo em sua rede pessoal que vão percorrer o estado neste período de recesso do Congresso. Sinal que o ex-juiz tomou gosto pela política.

Uma no cravo,…

Novamente o senador Ciro Nogueira volta à carga contra o governo Lula e publica no ‘X’ E se, ao invés de aumentar um imposto a cada 37 dias, o governo cortasse 1% de desperdício todo mês? Exemplo: cargos comissionados. Lula criou 3400 novos cargos para a companheirada só nos 2 primeiros anos de governo. Reduzir 1% dessa despesa economizaria R$ 306 milhões! Se levarmos essa mentalidade para todo o orçamento, o povo ganha duas vezes: sem impostos e sem gastança. Lula, poupe o Brasil do PT.

…outro na ferradura

Entre as dezenas de posts que elogiam e contestam a tese de Ciro Nogueira, a coluna destaca o de Ezequiel R. Braz que questiona: “Se os parlamentares cortassem essas emendas indecentes, muita economia seria feita e ajudaria o povo brasileiro, mas a minha percepção é que os parlamentares dessa legislatura não estão preocupados com o povo”.

Fim dos nanicos?

Pelos ventos que sopram do Congresso, os partidos pequenos, apelidados jocosamente de ‘nanicos’, precisam correr muito para encontrar um meio de serem agasalhados numa federação. Isto porque, isolados, terão dificuldade para eleger deputado federal em 2026, afinal, o coeficiente eleitoral pode chegar a 200 mil votos. Uma façanha para poucos.

Marussa protesta

A deputada federal, Marussa Boldrin (MDB-GO), postou em sua rede digital, que o anúncio do Plano Safra para a agricultura com juros de até 14% e inflação acima de 5%, “esse aumento é praticamente zero lá na prática. Chega a ser piada o valor anunciado de apenas 1,5% maior do que o do ano passado”, protesta.

Crédito acessível

Marussa acrescenta que o valor anunciado no ano passado, “só 70% desse valor chegou lá na ponta para o produtor”. Em sua fala, a deputada frisa que os produtores precisam de crédito acessível, segurança jurídica e seguros consistentes e menos burocráticos. “Não adianta prometer milhões e bilhões se o dinheiro não chega da forma que o produtor precisa”.

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