Coluna

Eduardo Leite no comando do PSDB pode oxigenar a legenda

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 03 de dezembro de 2022

A profusão de partidos que proliferaram nas últimas eleições, tende a desaparecer, “dando lugar a quem realmente defende os interesses dos cidadãos”, avalia o prefeito de Minaçu, Carlos Alberto Silva ou simplesmente, ‘Lereia” (PSDB). Ele é um dos tucanos mais articulados no cenário nacional e coleciona em seu currículo, um vasto histórico parlamentar. Várias vezes deputado estadual, federal e prefeito. Conhece o serpentário político como poucos, somado à fidelidade partidária dentro do PSDB sedimentada ao longo de sua vida pública. Em função desta trajetória, a Xadrez procurou ouvi-lo sobre o futuro dos tucanos que serão comandados, a partir de agora, pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O governador gaúcho tem a difícil missão de refundar o PSDB e tirá-lo da periferia da barreira partidária. Carlos Alberto começa a conversa dizendo que que não é bem: “O fato do partido ter sido desidrato em seus quadros, principalmente na Câmara Federal, não significa o fim e sim o recomeço com lideranças mais orgânicas e comprometidas com o desenvolvimento do país, social e econômico, marca histórica do PSDB desde o Plano Real”. Para ele, a mudança de rota dos tucanos elegendo Eduardo Leite presidente da legenda, dá um novo alento para Marconi Perillo em Goiás. Carlos Alberto está convicto que a oxigenação do partido em Goiás, seja com os mais jovens ou representativas da sociedade nos variados segmentos, “é o objetivo primordial de Marconi Perillo a partir de agora”.

Oposição propositiva

Outro ponto abordado por Carlos Alberto diz respeito à divisão da legenda se faz parte ou não da base do governo Lula. “Divergir não significa oposição radical ou a qualquer custo. O PSDB teve e sempre terá como meta, a defesa do bem estar social e econômico dos brasileiros e o que for bom para o país, o partido vai apoiar, Estamos comprometidos com a governabilidade”, arremata.

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‘Kakai’ ministro?

Depois que foi anunciado como integrante da equipe de transição do governo Lula (PT), o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido por Kakay, a mídia de um modo geral passou a vê-lo como futuro ministro da Suprema Corte. Xadrez conversou com ele e obteve a seguinte reposta: “Sou candidato a ex-ministro do Supremo”, brincou. Sintetizou sua fala dizendo que  a “advocacia me dá uma voz que nenhum desses cargos de ministro me dá”.

R$ 450 milhões mês

Governador Ronaldo Caiado em entrevista na sexta-feira (2) à TV BandNews: “Goiás perde cerca de R$ 450 milhões por mês, fazendo com que o orçamento de 2023 já fosse apresentado com déficit de R$ 6 bilhões”, prevê. A conta é sobre a acumulada com a redução do ICMS.

Ajuda às OSs

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) esteve em Goiânia nos dias 29 e 30/11, colaborando com o governador Ronaldo Caiado na reorganização dos processos das OSs em Goiás. Mandetta disse à Xadrez que atendeu a um “pedido do amigo Caiado”, mas que veio como colaborador.

‘Palpiteiro’ econômico

Na entrevista coletiva desta sexta-feira, o presidente Lula disse que o ministro da economia será igual ao seu primeiro governo (2003-2011), ou seja, uma mistura liberal social. “Obviamente ministro tem autonomia, mas quem ganhou as eleições fui eu, e eu obviamente quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas desse país”.