O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha escreveu um excelente artigo para o Portal 360 que analisa os reflexos da eleição americana para o Brasil. Na avaliação dele, vença Donald Trump (Republicano) ou Kamala Harris (Democratas), o presidente Lula terá problemas políticos e geopolíticos que podem comprometer seu futuro em 2026. “Se Trump vencer, o destino de Lula será semelhante ao destino dos democratas nos Estados Unidos.

Se Trump perder, vai depender do que se passará por lá depois”, pontua Cunha. Quanto ao apoio de Lula ao regime ditatorial de Nicolás Maduro, Cunha vaticina que, “o destino de Lula continuará atrelado às eleições norte-americanas e as suas consequências, assim como ao seu próprio comportamento em relação a temas espinhosos, dentre os quais a sua reação ao que vai ocorrer na Venezuela”.

Outro líder de oposição que não poupou críticas à indefinição de Lula sobre Nicolás Maduro, foi o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira. “Atiram na cabeça para matar [o ex-presidente dos EUA Donald] Trump e Lula foi incapaz de dizer: atentado à democracia! Maduro frauda a eleição e reimplanta sua ditadura e Lula não condena. Lula virou porteiro das ditaduras”, registrou ele no X (antigo Twitter). Não se trata de manifestações de direita, mas a constatação que o presidente Lula, a cada momento no jogo político internacional, perde protagonismo, principalmente pela sua política de alinhamento às ditaduras e autocracias.

Maduro ironiza e a esquerda se cala

Sem medo de ‘lacrações’ ou críticas dos ‘devotos’ do lulopetismo, o consultor em estratégias eleitorais e cientista político, Paulo Kramer não poupa a omissão do presidente Lula em relação à eleição na Venezuela. “O lulopetismo com sua mania de que, ‘não importa “afinar” com Venezuela e Cuba desde que se “fale grosso” com os Estados Unidos’, acabou colocando o Brasil na situação ridícula de receber lições de urna eletrônica de um caudilho bolivariano”.

Papel humilhante

“Para completar a humilhação de Maduro, o governo brasileiro caminha para proclamar, mais uma vez, nova vitória eleitoral da ditadura na Venezuela como mais uma conquista da democracia”. Kramer acredita que será mais um “motivo de vergonha do Brasil perante o mundo”.

Segue a polarização

A saída de cena do deputado federal, Gustavo Gayer (PL) como candidato a prefeito de Goiânia, afastou a possibilidade de um uma polarização entre o lulopetismo e o bolsonarismo. No entanto, em várias regiões do país, ainda permanece conforme apurou a Paraná Pesquisas. Se houvesse uma disputa entre Lula, ele teria (38,3%) e Bolsonaro (36,9%). Continuam empatados desde a eleição passada.

Mabel no O Hoje

O pré-candidato a prefeito de Goiânia pela base governista, empresário Sandro Mabel (União), será o entrevistado desta terça-feira (30) do portal www.ohoje.com, jornal O Hoje impresso e no Instagram.

Salada de apoios

A declaração do Republicanos de apoio à candidatura de oposição em Aparecida, liderada pelo Professor Alcides (PL), mostra que houve um “liberou geral”, na legenda. Em Anápolis é aliado do União Brasil, mas em Aparecida é adversário. Essa salada mostra que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD) tem chances de receber o ‘Sim’ do Republicanos de Goiânia nesta quarta-feira (31).