O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Equatorial Goiás reduz perdas em 24% em 2023, mas dívida salta 40%

A redução dos gastos com a compra de energia para revenda, diante de custos médios por megawatt relativamente mais baixos do que no ano passado, a queda nos custos de operação e construção e, de forma mais limitada, o reajuste médio de 3,54% autorizado já em outubro do ano passado, entre outros fatores, contribuíram para […]

A redução dos gastos com a compra de energia para revenda, diante de custos médios por megawatt relativamente mais baixos do que no ano passado, a queda nos custos de operação e construção e, de forma mais limitada, o reajuste médio de 3,54% autorizado já em outubro do ano passado, entre outros fatores, contribuíram para que a Equatorial Goiás Distribuidora de Energia conseguisse reduzir o prejuízo líquido realizado em 2023. Na comparação com 2022, quando as perdas haviam somado R$ 808,417 milhões, o resultado líquido negativo baixou para R$ 613,947 milhões.

O endividamento total da empresa cresceu em torno de 40,0% no ano passado, atingindo R$ 9,956 bilhões, algo como 44,62% dos ativos totais, frente a R$ 7,107 bilhões em 2022 (36,48% dos ativos). O avanço da dívida pode ser explicado quase integralmente pelas operações de captação de recursos por meio do lançamento de debêntures, que passaram a representar 99,50% de toda a dívida ao final do exercício passado. Os recursos levantados no mercado por essa via, com garantias da controladora, melhoraram sensivelmente o perfil do endividamento, com as dívidas de curto prazo reduzindo sua participação de 94,72% para 3,74%. Mas 56% da dívida total, algo como R$ 5,594 bilhões, vencerão em 2026, o que certamente exigirá nova operação para reestruturar o compromisso a vencer.

Gargalo persistente

Um dos principais gargalos na operação, que têm gerado irritação no governo que pressionou para a transferência de controle da concessionária, ocorrido ao final de 2022, os indicadores de duração (DEC) e de frequência (FEC) na falta de energia não registraram melhoras. No primeiro caso, o DEC havia mesmo sido reduzido de 20,8 para 19,9 entre o terceiro trimestre de 2022 e o segundo trimestre deste ano, mas foi elevado para 21,58 no quatro trimestre, ou quase 87,7% acima do valor de referência firmado no contrato de concessão (11,5). O FEC avançou de 9,4 para 10,3 entre o terceiro trimestre do ano passado e o segundo deste ano, chegando a 10,6 no terceiro trimestre e subindo para 11,16 no quarto trimestre, o que se compara com 7,8 no compromisso assumido pela distribuidora. Como registro, o FEC havia atingido 10,35 ao final de 2022.

Balanço

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também