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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Esquerda e o PT são cada vez mais dependentes de Lula

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 3 de outubro de 2025
Takeshi Gondo - Ilustrador
Takeshi Gondo - Ilustrador

A disputa eleitoral de 2026 sinaliza que será uma das mais acirradas do período pós-redemocratização. Mesmo com o principal líder da direita, Jair Bolsonaro (PL), inelegível e fora da disputa, o confronto entre o modelo econômico de um Estado mastodôntico e gastador, praticado pelo PT, torna a vitória de Lula distante de ocorrer. Isso porque a economia será o principal ativo tanto da esquerda quanto da direita, que busca contrapor o modelo econômico por um liberal — não aos moldes da era FHC, mas um de inserção social pelo trabalho e não só por meio de “bolsa tudo”.

A força política de Lula é sustentada por transferência de renda sem nenhuma contrapartida, a não ser o voto. Por conta desse modelo de compra de votos disfarçado de ajuda aos pobres, o PT e a esquerda se tornaram dependentes de Lula, afinal, os votos são dele. Para se ter uma ideia, dos 215 milhões de habitantes, aproximadamente 94 milhões de pessoas estão listadas no Cadastro Único do Governo Federal. Desse contingente, 57% vivem com o Bolsa Família, número maior do que a população de muitos países. Outra estatística que aponta o grau de dependência dessas pessoas às políticas de transferência de renda está no fato de que, quanto maior é o grau de escolaridade, menos votam em Lula e na esquerda.

Até o presidente já reclamou disso, mas quem paga essa conta é o setor produtivo, que gera impostos para encher as burras do Tesouro Federal. Essa “galinha dos ovos de ouro” do lulopetismo quer um modelo de Estado menos esbanjador e com maior responsabilidade fiscal. No entanto, se Lula vencer a eleição em 2026, não tem como sustentar esse capital político sem quebrar o país. Por enquanto, Lula não vai abrir mão desse capital de votos e, muito menos, o PT. Por isso, vão ampliar a rede de proteção social. Mas, diferente do PT e associados, que só têm Lula, a direita conta com outros nomes e, se se unirem, o resultado pode surpreender.

Arruda pode disputar o GDF em 2026

Os ventos da política no Distrito Federal podem mudar de direção e embaralhar o jogo bancado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). A alteração na Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo presidente Lula, favorece o ex-governador do DF, José Roberto Arruda (PL). Duas lideranças da direita se posicionaram a favor de uma possível candidatura dele ao Governo do DF: o senador Izalci Lucas e o deputado federal Alberto Fraga, ambos do PL.

“PL se fortalece”

O líder da oposição no Congresso, senador Izalci Lucas (PL), disse à coluna que “o ex-governador Arruda fortalece o PL do DF e dá uma nova vitalidade à militância da direita e centro-direita”. Pelas aparições nas redes sociais, “ele quer jogo”, como se diz no jargão do futebol. No caso de Arruda, ele quer resgatar o seu legado político.

Base do contra

Na votação do PPA do município de Goiânia, a vereadora Kátia (PT) criticou a base do prefeito Sandro Mabel. Suas emendas, que garantiam orçamento para projetos importantes na infraestrutura da cidade, como o prolongamento da Goiás Norte ou o viaduto da Leste-Oeste com a Castelo Branco, além de áreas ambientais e de saúde, foram rejeitadas. “É muito ruim uma base que não consegue atuar criticamente e perceber o erro da prefeitura”, lamentou.

Carrijo ressalta parceria

Acompanhado pelo vice-governador Daniel Vilela, pelo deputado estadual Lucas do Vale e pelo secretário de Governo de Rio Verde, Paulo do Vale, o prefeito Wellington Carrijo vistoriou obras de pavimentação no município. “Esta parceria com o governo de Goiás vai contribuir muito com o agronegócio goiano, especialmente em Rio Verde. Nosso município contribui com 10% do Fundeinfra, portanto, somos gratos a esse retorno em obras para o agronegócio em nossa região”.

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