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sábado, 23 de novembro de 2024
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Extremos político só vencem eleição se agregarem o centro

A vitória da esquerda no segundo turno da eleição francesa, só foi possível porque o presidente Emmanuel Macron, assim como fez o presidente Lula em 2022, saiu do extremo e fez uma aliança de ocasião com o centro. O exemplo da França serve de alerta para os bolsonaristas e os lulopetistas, que insistem em ‘colar’ […]

A vitória da esquerda no segundo turno da eleição francesa, só foi possível porque o presidente Emmanuel Macron, assim como fez o presidente Lula em 2022, saiu do extremo e fez uma aliança de ocasião com o centro. O exemplo da França serve de alerta para os bolsonaristas e os lulopetistas, que insistem em ‘colar’ na disputa municipal, o discurso da polarização presidencial de 2022. Para romper essa barreira, direita liberal social e conservadores, tentam fundir interesses comuns que atendam as expectativas da população cansada do “nós contra eles e eles contra nós”.

Em Goiás, uma das vozes mais ativa no ‘centrismo’ é o veterano ex-deputado federal constituinte com vários mandatos na Câmara, professor constitucionalista, Vilmar Rocha. Ele fala com propriedade pois foi um dos fundadores do PSD nacional e em Goiás. A coluna conversou com ele neste domingo (7) sobre a importância do espectro de centro nas eleições municipais com reflexos em 2026. “Os extremos fragilizam a pluralidade democrática e afastam o debate construtivo em benefício da população”, pontua Vilmar. Para o professor e ex-presidente regional do PSD, “a vantagem do centro é a convergência devido a predisposição de ouvir todos, inclusive os extremos e construir um diálogo propositivo”, ensina.

Vilmar acredita que a direita tem bons candidatos para presidente da República em 2026, mas, dividida e sem o apoio do centro, dificilmente vence o candidato apoiado pelos partidos de esquerda, provavelmente Lula. “O eleitorado de centro representa 40% e se considerar que na eleição de 2022, 32 milhões de eleitores não votaram no primeiro turno. “As pesquisas mostraram que a maioria era de centro e centro-direita”, atesta Vilmar.

Os extremos se encontram no centro

Pelas movimentações nas principais cidades goianas, percebe-se que a polarização direita esquerda não vingou. A partir desse distanciamento dos extremos de direita e o bolsonarismo, o debate passou a gravitar no centro. O exemplo são as cidades de Rio Verde, Jataí, Anápolis e Aparecida onde o debate é moderado e mais propositivo.

Waldir e o vice

O pré-candidato a prefeito de Aragoiânia, Waldir da Fokus (Podemos), deu uma tacada de mestre ao escolher para compor a vice em sua chapa, o pecuarista, Wendel Rodrigues, mais conhecido como ‘Wendel do Itamar’ (MDB). É de família tradicional no município, liderança política e respeitado pela população.

DC vai de Mabel

Mais uma sigla anuncia apoio ao pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União). Trata-se do Democracia Cristã (DC) que, nesta segunda-feira (8), anunciou a presença do governador Ronaldo Caiado (União), que caminha com Mabel na conquista da Prefeitura de Goiânia.

João, de Orizona

Na noite desta quinta-feira (4), os partidos que compõem a oposição em Orizona se reuniram para definir o nome do seu pré-candidato a prefeito. O processo, que iniciou com oito nomes, passou por diversas etapas e afunilou em João Flávio (PL), escolhido para ser o pré-candidato a prefeito.

Consenso pelo vice

A decisão uniu os partidos PSDB, PP, Agir, DC, PL e PSB em torno da candidatura de João Flávio. Agora, o foco é buscar consenso para a escolha do vice. Entre os nomes que retiraram suas pré-candidaturas estão João Bosco Mesquita, ex-prefeito de Orizona (DC) e o ex-vereador Itin Correia (Agir).

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