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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Fala de Moraes sinaliza que a caça aos bolsonaristas vai continuar

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 4 de setembro de 2025
Takeshi Gondo - Ilustrador
Takeshi Gondo - Ilustrador

“A pacificação do País, que é o desejo de todos nós, depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento [projeto de anistia], que significa impunidade e desrespeito à Constituição Federal. E mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe do Estado.” A frase entre aspas, pinçada do discurso do ministro do STF, Alexandre de Moraes, dá a entender que ele vai continuar sua caçada implacável ao bolsonarismo. Para operadores do direito que leram e acompanham os bastidores do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), todos já foram condenados à pena máxima. Com isso, o radicalismo vai aumentar.

Esta tese é tão nítida que, nesta quarta-feira (3), a maioria dos jornais abordaram em editoriais, artigos e em entrevistas com operadores do direito o tema polarização. Quase todos focaram na continuidade do confronto entre o PT e associados contra a direita bolsonarista. Na percepção dos mais atentos ao debate político, o STF, principalmente os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, vão continuar o ativismo político travestido em “defender a democracia dos extremistas”. Por ser o ministro mais político dos 11 no Supremo, Dino deve protagonizar o embate com o Congresso. Assunto ele tem de sobra, mas é nas chamadas emendas PIX ou parlamentares que deve focar sua artilharia.

Devido a esse cenário, a leitura dos lulopetistas é que nem o presidente dos EUA, Donald Trump, consegue ‘salvar’ a direita bolsonarista e aliados. “Fizeram barulho durante um mês e não aconteceu nada. Bolsonaro vai ser preso, Lula reeleito e daqui até as eleições municipais de 2028 ninguém vai se lembrar de Bolsonaro, seus filhos e seguidores”, disse uma liderança do PT do Distrito Federal à coluna. Não deixa de ter certa razão, afinal, nem o barulho feito por Tagliaferro em seu depoimento assustou o STF ou a esquerda.

 

Tarcísio e Caiado articulam

Dos quatro pré-candidatos a presidente da República do campo conservador, só os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) têm ocupado espaço na mídia. Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) saíram do radar midiático. Zema devido às questões políticas no Estado e Ratinho aguarda definição de Tarcísio que, por sua vez, espera aceno de Bolsonaro (PL).

 

Na mira do PT

Tarcísio tem sido fustigado pela esquerda, principalmente o PT e PSol, que buscam ‘desconstruir’ sua liderança como pré-candidato da direita e centro-direita. Os mais recentes ataques a Tarcísio por parte da esquerda são devido à sua declaração de que não “confia na Justiça brasileira”. Além disso, é um defensor da anistia aos presos do 8/1/2023.

 

Zé Mário segura…

… a mão da deputada federal Marussa Boldrin (MDB) e dá sinais de que vai apoiá-la para a reeleição. Nesta semana, eles entregaram máquinas agrícolas para a agricultura familiar em muitos municípios, sinal de que o presidente da Faeg e ex-deputado federal Zé Mário acredita no potencial de Marussa.

 

Carrijo em Londres

Convidado pela Universidade de Cambridge para participar de um curso sobre gestão pública, o prefeito de Rio Verde, Wellington Carrijo (MDB), retorna neste fim de semana ao Brasil. Carrijo faz parte de um time de prefeitos jovens que assumiram seus municípios neste ano e apostam na inovação tecnológica.

 

Paulo vice

O senador (licenciado) e presidente regional do PSD, Vanderlan Cardoso, convidou o ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil), para se filiar na legenda. “Paulo reúne todas as credenciais para ocupar a vaga de vice na base de Daniel Vilela (MDB)”, disse em entrevista a uma rádio local.

 

Inadimplência cresce

A curva da inadimplência do agronegócio brasileiro atingiu o patamar de R$ 2,73 bilhões e reflete na queda das ações do Banco do Brasil, principal agente financeiro do setor. Além disso, os investidores não acreditam muito na solidez das políticas públicas do governo federal, que acabam refletindo nas ações do banco, dizem especialistas.

Ninguém quer largar o osso – Almoço de Lula com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e os ministros da legenda que estão grudados nos ministérios pode ser lido desta forma: eles não vão largar o osso e devem ficar no posto até o final do ano. Alguém duvida?

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