Fatiada e incompreendida, a Reforma Tributária não acabou

Depois de três décadas no entra e sai governo, enfim o cidadão brasileiro tem sua Reforma Tributária possível. Não agradou gregos e muito menos goianos, mas depois de aprovada com suor no Senado volta à Câmara dos Deputados para o filtro final ou ser alterada. Caso as excelências da “Câmara do Povo” não concordem com as mudanças aprovadas pelos senadores e sofra alterações, o efeito “pingue-pongue” entra em ação e volta ao Senado. Não é descartado o fatiamento: aprova o que for consenso nas duas casas e o que for ponto de discórdia fica para depois. É isto que o governo Lula mais teme e prepara para o embate. Na avaliação do deputado federal José Nelto (PP-GO), haverá um acordo, mas não descarta uma longa discussão na Câmara sobre a alíquota do IVA. “Existem muitas especulações sobre o percentual da alíquota, mas ninguém ainda tem certeza do valor exato”, pondera Nelto. A área econômica calcula algo em torno de 25%, mas os setores de serviços juram que vão pagar mais do que pagam hoje. Entre os críticos de alguns pontos da reforma encontra-se o presidente do Sindifisco de Goiás, Paulo Sérgio. “Não somos contra a Reforma, mas sim alguns pontos. Embora seja prematuro avaliar quem perde e quem ganha nos setores de serviços, a avaliação é que, se a alíquota média for de 25%, é óbvio que alguns setores vão pagar mais, pois se trata da média”, pondera Sérgio. O fato concreto é que a Reforma Tributária não é pouco compreendida e pode ser fatiada.

“Essa será a Reforma de Lula”

Xadrez perguntou ao cientista político, escritor e especialista em marketing político Antônio Lavareda sobre os reflexos da Reforma Tributária no governo do presidente Lula, principalmente sobre aumento nos impostos. “Essa será a Reforma Tributária do Governo Lula. Ponto. Para o bem e para o mal. A despeito do papel do Congresso”, afirma Lavareda. Quanto aos impostos, “se forem ‘sentidos’ como excessivos, isso respingará nele por óbvio”.

Onde cortar?

O professor Antônio Lavareda pondera que a relação com “corte de gastos” não fica muito clara para a Opinião Pública. Para ele, a questão crucial é onde cortar, o que cortar, é uma discussão em geral superficial. “Gastos do Estado são dos três poderes. O que cortar também é do Judiciário e do Legislativo? Discussão infrutífera. Infelizmente.”

Pellozo é Canedo

Dia a dia Senador Canedo avança no ranking das cidades goianas com uma das melhores qualidades de vida, sobretudo na gestão do prefeito Fernando Pellozo (UB). A cada semana ele anuncia investimento em áreas como saúde, infraestrutura, lazer, educação, mas sobretudo nos índices sociais.

Obras não param

Nos últimos dias, Pellozo anunciou a conclusão do principal cartão postal de Senador Canedo, o Cristo Redentor, vai receber o nome de Complexo Turístico Maguito Vilela. A imagem do Cristo foi doada por Maguito Vilela, quando ele ainda era governador de Goiás.

Calor no agro

O calor excessivo que afeta o Brasil e vários países vai provocar prejuízos à agricultura e, em Goiás, ao agronegócio. Muitas plantações que foram antecipadas estão perdidas. De acordo com pesquisa da Bayer, haverá um grande impacto nos sistemas de produção. Além das perdas e o calor, muitas pragas vão surgir e comprometer as lavouras.

Luziânia Sustentável

A partir desta sexta-feira (17) e até 26 de novembro, tem início o festival Luziânia Sustentável, que vai receber, além de centenas de visitantes, a ganhadora do Masterchef Profissionais Bárbara Frazão e os cantores Wilian e Marlon. A entrada é gratuita e solidária, mediante doação de 1kg de alimento não perecível. (Especial para O Hoje)