Fator Michelle preocupa o PT mais do que Bolsonaro
Nem toda unanimidade é burra, pelo menos quando se trata da ascensão política da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL). A avaliação de aliados, desafetos, analistas políticos, cientistas sociais e principalmente o PT e seus associados, concordam: se Jair Bolsonaro for preso, como tem sido alardeado, ela assume seu lugar com muito mais força. O PT já […]
Nem toda unanimidade é burra, pelo menos quando se trata da ascensão política da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL). A avaliação de aliados, desafetos, analistas políticos, cientistas sociais e principalmente o PT e seus associados, concordam: se Jair Bolsonaro for preso, como tem sido alardeado, ela assume seu lugar com muito mais força. O PT já tentou desconstruir sua liderança junto aos conservadores de direita, notadamente evangélicos, maior dor de cabeça do governo Lula 3. Atentos observadores da cena política brasileira acreditam que, com a polarização acirrada, dividindo famílias, amigos e o País de um modo geral, dificilmente terá um candidato de centro, centro-direita ou direita que possa quebrar essa divisão. A constatação também mereceu registro na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, neste domingo (17). “A herdeira eventual [do bolsonarismo] com a prisão de Jair Bolsonaro (PL) provocaria uma mudança de rota nos planos eleitorais de sua mulher, Michelle. (…) A ex-primeira-dama encarnaria a defesa do legado do marido e provavelmente herdaria a candidatura presidencial em 2026. Segundo um ex-ministro bolsonarista, a visão dela visitando o ex-presidente na cadeia e pregando sua inocência país afora a tornaram a porta-bandeira indiscutível do eleitorado conservador”. Portanto, o fator Michelle passa a fazer parte das estratégias do lulopetismo para pavimentar o caminho da reeleição de Lula em 2026. Eles vão tentar tudo para tirá-la da estrada.
Caiado toca em frente
Em se tratando da gestão política em Goiás, o governador Ronaldo Caiado praticamente passou a régua na oposição, ampliou o número de prefeitos e candidatos a prefeitos pelo União Brasil e ajudou o vice, Daniel Vilela (MDB) a costurar alianças de olho em 2026. No plano nacional, segue desviando das armadilhas e pisa em chão firme na construção de sua pré-candidatura a presidente da República.
Não é só o PL
Goste ou não, Bolsonaro não pode esnobar a centro-direita e direita e muito menos, ignorar que o governador Ronaldo Caiado é uma liderança a ser convidada a sentar-se na mesa de discussão sobre 2026. O PL sozinho não elege presidente.
Itamar, o escudeiro
Em tempos ruins e sombrios é quando se descobre os verdadeiros amigos e aliados, ainda mais em política. Se o líder cair em desgraça, nasce capim na porta pois ninguém vai visitá-lo, muito menos dar um alô. Ainda bem que existem exceções, caso do prefeito de Sanclerlândia, Itamar Leão (PSDB). Ele foi um dos raríssimos aliados do ex-governador Marconi Perillo que não o abandonou. Agora é o fiel escudeiro do tucano em suas viagens pelo País reorganizando o PSDB.
Asas tucana
Assim que sua agenda como prefeito permite, Itamar vem a Goiânia para receber lideranças e ajudar na formação de chapas. “Estou otimista com o desempenho do PSDB nacional e em Goiás. A receptividade tem sido muito grande e mostra que o PSDB é uma respeitada força politica”, garante Itamar.
Socorro ao agro
O presidente Lula deve apresentar o mais urgente uma plano de socorro para o agronegócio brasileiros, afinal, se esse segmento diminuir a produção, a coisa deve ficar feia para o lado do petista e sua popularidade cair mais. A proposta prevê oferecer linhas adicionais de crédito do BNDES para refinanciar as dívidas dos produtores.