Desde o descobrimento do Brasil que a religião segue os passos dos conquistadores. Na frente, o líder é seguido por soldados e, atrás deles, os religiosos com Bíblia e crucifixo na mão. Atualmente mudaram os conquistadores e os senhores da fé que vestem ternos milimetricamente cortados, carros tops de linha, relógios de grife, entre outros itens de luxo. Tudo em nome da pedagogia da prosperidade para atrair pessoas de almas aflitas, ancoradas na necessidade material e que acreditam na “providência Divina”.

A partir deste momento, essas pessoas passam a ser um “obreiro do Senhor” e multiplicadores da evangelização de almas “desgarradas das bênçãos de Deus”. No entanto, por trás dessa catequese da fé, existem os “guardiões do rebanho” que negociam ou são procurados por políticos em busca de votos orgânicos. A partir desse momento, o “rebanho” passa a ser influenciado para votar em determinados candidatos. Como na terra não existe almoço grátis, esse alinhamento terá recompensa caso o candidato ou candidata seja eleito, mas pouco ou nada para os “devotos”.

Essa prática alcança diferentes credos, seja evangélico, católico ou os pentecostais e suas múltiplas correntes oriundas da fé judaico-cristã. Por isso, quem busca um cargo eletivo, se ‘ajoelha’ em nome de qualquer crença para ter as bênçãos dos líderes religiosos. Não à toa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tentado se aproximar dos neoevangélicos, reduto bolsonarista orgânico e fiel a seus líderes. Não só ele, mas também Tarcísio de Freitas (REP), provável adversário do petista. Oremos!

Paulo do Vale, o líder além de Rio Verde

O conceito de liderança política tem como ponto de partida uma boa relação com a maioria dos segmentos da população, ter passado por boa avaliação em governança sociais e econômicas. Esses conceitos são básicos, mas essenciais para quem almeja subir nos degraus políticos. Estes atributos o mineiro de origem e rioverdense por adoção, Paulo do Vale (União Brasil), tem de sobra em seu currículo. Mas agora ele busca ampliar a influência de seu grupo além do Sudoeste goiano. Compõem esse time o prefeito de Rio Verde, Wellington Carrijo, o deputado estadual Lucas do Vale, os dois do MDB, e dezenas de lideranças de vários municípios.

Portadores de ideias

Paulo e o deputado Lucas do Vale ampliaram o leque de apoios em várias regiões do Estado. Recentemente estiveram em Iporá, no Oeste goiano, onde têm uma boa base de aliados e também em alguns municípios do Norte. Eventualmente, o prefeito Carrijo acompanha os dois nos finais de semana e leva a tiracolo ideias e inovações que o grupo implantou em Rio Verde.

PSDB sem dinheiro

Assim como fez na eleição municipal de 2024, o PSDB avisa aos pretendentes a disputar vaga nos Legislativos estaduais e no Congresso que não existem recursos do partido. Esse é o maior desafio dos tucanos para eleger deputados federais e estaduais, além de governador.

Calil ‘made in EUA’

O deputado federal Zacharias Calil (UB) vai participar da Missão Inovação e Propriedade Intelectual, que ocorrerá entre 27 e 30 de outubro, em São Francisco, na Califórnia (EUA). A iniciativa integra o programa de Missões Internacionais da Amcham Brasil e inclui visitas a centros de referência como SRI International, PARC, Cisco, UC Berkeley/EBI, Biocom e Circuit Launch.

Pedro Sales atendeu

O presidente da Goinfra, Pedro Sales, atendeu um alerta da coluna sobre a situação da ponte na GO-040, que liga o município de Aragoiânia ao bairro Madre Germana. O tráfego de veículos é intenso, principalmente de caminhões, e a ponte é muito estreita. Nesta segunda-feira (20), uma equipe da Goinfra compareceu ao local para melhorar a passagem, principalmente de pedestres.

Olha eu aqui – Ainda faltam 11 meses para a eleição do primeiro turno, mas a turma que pretende disputar vaga de deputado estadual e federal começa a dar sinais de que vão bater à porta do cidadão e dizer: “Olha, eu preciso do seu voto”. Pelos pedidos de “dá uma nota aí que sou candidato”, é bom os deputados que buscam a reeleição apertarem o passo.