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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Federações e fusões indicam ‘descolamento’ da polarização

Wilson Silvestrepor Wilson Silvestre em 1 de maio de 2025
Federações
Takeshi Gondo - Ilustrador

Consolidada a federação União Brasil+Progressistas (UP) e a fusão PSDB+Podemos, outras legendas devem seguir o mesmo caminho. Partidos pequenos em risco de caírem na cláusula de barreira, articulam unir para não perder o fundo de financiamento de campanha e o acesso ao tempo de rádio e TV. Além do fortalecimento político, os caciques dessas legendas, farejam o fim do ciclo lulopetismo versos bolsonarismo.

Esse é o caso da Federação Progressista (UP) que surge como uma das forças políticas de centro-direita com maior poder de mudar votações no Congresso. Na esteira dessa tendência, o Republicanos pode se unir a outras siglas. Embora não revelem com quem conversam sobre uma federação, o Republicanos sabe que não basta ter o presidente da Câmara, Hugo Motta (PB) ou o governador de São Paulo, para ser forte. É preciso eleger uma bancada robusta no Congresso, por isso, não está descartada a busca por outras siglas conservadoras.

Essa movimentação aponta para o fim da polarização lulopetista, verso bolsonarismo que, de certa medida, impedia o avanço de outras lideranças na busca pelo poder central. Siglas tradicionais como Progressistas, União Brasil, PSDB, Podemos, PSD, MDB, Republicanos, Solidariedade, entre outras de centro e centro-direita, sabem que o ciclo do lulismo dá sinais de esgotamento. O mesmo ocorre com o bolsonarismo que vai perder tração com a iminente condenação de Jair Bolsonaro pelo STF. Este é o ocaso inevitável da polarização que se arrasta desde 2019.

Bruno articula fim do TCM

A coluna conversou com dois deputados estaduais e com um conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), sobre uma articulação do presidente da Alego, Bruno Peixoto, para extinguir o TCM. A causa ‘nobre’ dessa articulação, não passa de uma manobra para pressionar os conselheiros a abrirem uma vaga para agasalhar o deputado e líder do governo na Alego, Talles Barreto (UB). Acontece que, para isso, o conselheiro Valcenor Braz teria que antecipar a aposentadoria que só ocorre em 2027.

“Tô nem aí”

Diante da resistência, Bruno repete uma manobra que, em 1997, o então governador Maguito Vilela tentou, mas durou apenas 55 dias. Até agora, o movimento de Bruno soa como um recado aos conselheiros, no entanto, eles parecem que cantam mentalmente, o refrão da música “Tô nem aí, tô nem aí, não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir.”

Ele acreditou!

O deputado Talles Barreto acreditou que seria escolhido conselheiro e não deu muita assistência às suas bases políticas. Por conta dessa omissão, perdeu muitos apoiadores e terá dificuldade para se reeleger. Diferente do colega, Virmondes Cruvinel Filho, também do UB é cotado para ser indicado conselheiro, não pensou duas vezes e não larga suas bases políticas.

Caiado é Celina

Em conversa com a jornalista Denise Rothenbug, do Correio Braziliense no anuncio da União Progressista (UP), o governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, ao ser perguntado se apoiará Celina Leão para governadora do DF, foi rápido: “Somos todos goianos. Vamos sair fortes, ela disputando o governo e o Caiado disputando a Presidência da República”.

Lissauer influente

Discreto e sem muita aparição midiática, o ex-deputado estadual, Lissauer Vieira (PL), tem sido um assíduo frequentador de Brasília na cúpula nacional do partido. Ele tornou-se aliado do senador e provável candidato ao governo goiano, Wilder Morais. Além de conselheiro, articula nos bastidores em busca de apoiadores para sua candidatura a deputado estadual.

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