Coluna

Goiás vai aderir a regime de recuperação fiscal

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 02 de outubro de 2020

Venceslau Pimentel 

Uma peleja que começou em janeiro de 2019 tem agora um final que satisfaz o governo estadual. Depois de fazer o dever de casa, com o corte profundo de despesas, na busca do equilíbrio das contas, Goiás vai poder aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e, a partir daí, poder, por exemplo, contratar empréstimos. A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, que coordenou todo o processo junto à equipe do ministro Paulo Guedes, anunciou ontem que recebeu o ok da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). “Vamos ver a decisão a ser tomada, se no decorrer do ano ou no ano que vem”, disse a secretária ao apresentar, ontem, na Assembleia Legislativa, a Lei Orçamentária Anual de 2021. “Fizemos um esforço sobrenatural, de corte de despesas, e mantivemos reuniões com a STN. Estamos na direção correta por conta de uma gestão eficaz”, afirmou.   

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Aposta certa  

Impacto  

Ponta da língua 

Aos que perguntam por que quer se reeleger, o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, responde que ainda há muito que fazer pela cidade, apesar dos avanços registrados em sua gestão. Cita que o combate à Covid-19 virou referência nacional. 

Ponto positivo  

De fora 

Coube a um deputado federal de Pernambuco, André Saldanha (PSD), incluir o Centro-Oeste na MP do governo federal, que originalmente não incluía a região entre os estados beneficiados.  

Novo impulso 

Em live sobre o papel e a importância da GoiásFomento na retomada da economia, hoje, o convidado é o presidente da agência, Rivael Aguiar, e será mediada pela gestora governamental, Cláudia Souza, em transmissão via Instagram Youtube. 

Aposta 

Ex-líder de Bolsonaro na Câmara, o deputado Vitor Hugo (PSL) diz que mantém total confiança na escolha do presidente do futuro ministro do STF, no caso, o desembargador Kássio Nunes, do TRF-1.  

Adoção 

Menina dos olhos na gestão de Iris Rezende, o programa Mutirão nos Bairros terá continuidade. Foi o que garantiu o candidato Maguito Vilela (MDB). 

CURTAS  

 – Não passou pelo crivo do governo o projeto que previa isenção de ICMS na compra de arma de fogo por policiais. Entre outros motivos, o beto alega que há renúncia de receita.  

– Sai da alça da Secretaria de Meio Ambiente e passa para a pasta de Desenvolvimento e Inovação o custeio do subsídio financeiro ao programa Transporte Cidadão.