Grandes colégios eleitorais vão mandar em partidos e campanhas
Quanto mais populosa a cidade, maior a disputa de presidenciáveis, governadoriáveis, senatoriáveis, deputáveis e outros neologismos desagradáveis. Seus prefeitos serão base forte para todos os cargos em disputa.
Em Goiânia (1ª) e Aparecida (2ª), que antigamente repeliam candidatos dos governadores, foram eleitos Sandro Mabel e Leandro Vilela, lançados por Ronaldo Caiado. Em Anápolis (3ª), Márcio Corrêa era do MDB de Daniel Vilela e passou para o PL de Wilder Morais sem sair da base de Caiado. Ou seja, nas maiores cidades os prefeitos têm mandato, mas quem tem os votos é o governador. Fecha-se o top 5 com Águas Lindas (4ª) e Rio Verde (5ª), também caiadistas, porém menos dependentes – ambos médicos, Lucas Antonietti se reelegeu em virtude do próprio trabalho e Wellington Carrijo foi descoberto por Paulo do Vale. Esse quinteto, que apoia Daniel, será decisivo.
Diego Sorgatto (Luziânia, 6ª) e Marden Jr. (Trindade, 9ª) se reelegeram por gratidão do que realizaram. Marcus Vinícius (Valparaíso, 7ª) e Velomar Rios (Catalão, 10ª) devem a seus antecessores, Pábio Mossoró e Adib Elias. Fernando Pellozo (Senador Canedo, 8ª) foi reeleito pelo governador. Mais 5 com Daniel.
Os líderes por região também são vitais: no Sudeste/Estrada de Ferro, os citados Velomar/Adib; no Norte, Vanuza Valadares (Porangatu) e Azarias Machadinho (Uruaçu); no Oeste, Maysa Cunha (Iporá) e Júnior da Receita (São Luís de Montes Belos); no Sul, Dione da Famóveis (Itumbiara) e Kleber Marra (Caldas Novas); no Sudoeste, a Jataí de Geneilton Assis, apoiador de Wilder – os demais estão com Daniel, inclusive a Capital do Agronegócio, Rio Verde.
É só o início da análise. Aguarde.