‘Guerra’ dos vereadores contra o prefeito Rogério rende votos?
Os vereadores goianienses passaram os três últimos anos desta legislatura boxeando o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). Embora o prefeito tenha sido um colega dos vereadores na Câmara quando foi indicado para vice do então candidato, Maguito Vilela (MDB) que foi eleito, mas infelizmente faleceu antes de assumir o cargo, buscou uma aproximação com […]
Os vereadores goianienses passaram os três últimos anos desta legislatura boxeando o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). Embora o prefeito tenha sido um colega dos vereadores na Câmara quando foi indicado para vice do então candidato, Maguito Vilela (MDB) que foi eleito, mas infelizmente faleceu antes de assumir o cargo, buscou uma aproximação com colegas. Foi um erro que lideres como Iris Rezende e Ronaldo Caiado não cometeram ao assumir o executivo. A razão é simples e faz parte da natureza humana. Convidar um legislador eleito, seja vereador ou deputado para cargo na gestão – com raras exceções –, é o mesmo que colocar a raposa para vigiar o galinheiro. Por mais competente que seja, parte de seu esforço de boa gestão, será direcionado ao seu grupo e regiões de apoio político. Outro problema é que, demitir um vereador ou deputado, significa crise política. Infelizmente ninguém alertou Rogério sobre esse risco e tem pago um preço alto por este descuido. Por mais que o prefeito ceda, um ou outro vereador ou vários, dão jeito de criar uma crise política. Com isso, mantém Rogério em alerta total e sempre massacrado na mídia como mal gestor, mesmo com dezenas de obras sendo entregues. Paralelamente, nos bastidores do serpentário da Câmara de Vereadores, comandado pelo esfinge Romário Policarpo (PRD), dia sim outro também, surge um “vazamento” para a mídia que a “Câmara está insatisfeita”. Mas a população já entendeu que as Excelências querem mesmo é protagonismo para cavar votos e obras em seus redutos eleitorais.
Bruno e Darrot, quem piscar perde
“Quem piscar primeiro perde”, brincadeira dos anos 1960 quando duas pessoas fitavam uma nos olhos da outra e quem piscar primeiro perdia, serve como referência na disputa pela vaga de pré-candidato de Goiânia pela base Caiado-Daniel. No páreo, correndo à revelia, o presidente da Alego, Bruno Peixoto (União) e com as bênçãos emedebista, o ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB). O presidente da Alego corre atrás de um sonho, assim como faz Caiado em busca da Presidência da República, disse um aliado de Bruno. A questão é quem vai piscar primeiro, ou seja, ser retirado da disputa?
À espera de Caiado
Jânio Darrot articula nos bastidores, mas tem dito que só entra na disputa se tiver o aval do governador Caiado. No entanto, marcou agenda com os vereadores do MDB na Câmara de Goiânia para depois do Carnaval. Enquanto isso, Bruno busca se sustentar em pesquisas que, de certo modo, podem gerar um impasse na base caiadista.
Galdino e Sebba
No aniversário do ex-prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), neste domingo (4), em sua fazenda. Reuniu boa parte da elite política goiana, incluindo o presidente da Alego, Bruno Peixoto (União), seu pai Sebastião Peixoto, ex-governador de Goiás e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo e os irmãos Galdino, de Catalão. A leitura é que os Galdino podem se aproximar do tucanato em oposição a Adib Elias que vai assumir o comando do MDB local.
Educação tecnológica
As Secretarias de Estado da Educação (Seduc) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) tem uma nova proposta de Educação Profissional e Tecnológica focada em profissão que vai estar em alta nos próximos anos. É o programa Jornada para o Futuro.
“Não me leve a…
…mal, mas hoje é Carnaval” e os atores políticos entraram em modo silencioso, só voltam à ativa na próxima semana. Os que estão por perto, sejam aliados ou adversários, aproveitam para articular alianças. Exemplos dos prefeitos de Valparaíso, Pábio Mossoró (MDB) e de Cristalina, Daniel Sabino Vaz (União). Ambos buscam eleger seus sucessores.