Coluna

Ibaneis Rocha segue como favorito ao Senado em 2026

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 10 de novembro de 2023

Se a eleição de 2026 fosse agora, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), seria eleito ao Senado com folga, mas como ainda faltam três anos para que a eleição proporcional aconteça, ele mantém um olho na gestão e outro nos possíveis adversários. De um lado, encontra-se o empresário e ex-vice-governador, Paulo Octavio (PSD), que almeja disputar novamente o Senado. PO, como é mais conhecido politicamente, foi eleito senador pela coligação formada pelo então PMDB, PFL e PSDB. Cumpriu o mandato de 1º de fevereiro de 2003 a 1º de fevereiro de 2007, quando renunciou para disputar o Governo do Distrito Federal. Agora está tentado a enfrentar as urnas novamente, mas a segunda vaga — Ibaneis concorre como favorito — pode ter outra concorrente de peso: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Se depender dela, o colégio eleitoral de sua preferência é Brasília, onde tem familiares, relações de amizades e conta com amigos políticos como a senadora Damares Alves (Republicanos). Mas o jogo nem começou e tem mais gente na fila em busca da segunda vaga, principalmente no campo de esquerda liderado pelo PT. Somam-se a eles alguns pretendentes como o senador Izalci Lucas (PSDB), que vai buscar a reeleição. O que não faltam são pretendentes à segunda vaga de senador no Distrito Federal.

Alcolumbre quer apoio do PT…

Não existe generosidade em política, mas interesse para se conquistar determinado posto de relevância no universo de poder. Ninguém se envergonha mais em exercitar o “toma lá dá cá”, seja por obras, verbas e cargos. Por isso, o senador Davi Alcolumbre (AP) já avisou ao PT que quer reciprocidade em votos na disputa da cadeira de Rodrigo Pacheco (PSD).

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… Renan também

Alcolumbre trabalhou muito para arregimentar votos favoráveis à Reforma Tributária e quer retribuição, mas o PT também tem outro aliado forte: Renan Calheiros (MDB-AL), que está na corrida para a presidência do Senado. Ele é um bom articulador político e conhece a alma do Senado.

Enfim, o PRD

Depois de um jejum de quase um ano, enfim, foi aprovada nesta quinta-feira (9), pelo TSE, a fusão do PTB com o Patriota, que passa a se chamar Partido Renovação Democrática (PRD).

Na contramão

Enquanto os partidos pequenos estão correndo em busca de fusão para ter acesso ao bilionário Fundo Partidário e não desaparecer, o Movimento Brasil Livre (MBL) vai na contramão e quer virar um partido.

Mangão aprovado

No Entorno de Brasília, o prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão, não tem do que reclamar. Em todas as pesquisas apontam ele com a reeleição garantida. “Isto significa que nossa gestão está no rumo certo, mas também aumenta a responsabilidade e força toda a equipe a trabalhar mais para a população”, diz Mangão.

Referência do PL

“Mangão é uma referência do PL e mostra que nosso partido tem compromisso e respeito à população, principalmente na aplicação dos recursos públicos e de uma boa gestão”, acrescenta o presidente da legenda em Goiás, senador Wilder Morais.

Unidos no voto

O PL se mostrou um partido orgânico com 90% dos senadores votando não ao projeto da reforma tributária. Além de votar unido, seguiu a orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que conversou pessoalmente com os senadores. Agora o embate será novamente na Câmara, onde o PL não é tão orgânico. (Especial para O Hoje)